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Véspera de eleição: ex-premiê do Paquistão é condenado a 10 anos de prisão

Imran Khan foi acusado de vazar segredos de Estado; seu principal oponente político, o primeiro-ministro Nawaz Sharif, é favorito no pleito

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h02 - Publicado em 30 jan 2024, 09h17
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  • (FILES) Pakistan's former Prime Minister and Pakistan Tehreek-e-Insaf party (PTI) chief Imran Khan, delivers a speech to his supporters during a rally celebrate the 75th anniversary of Pakistan's independence day in Lahore on August 13, 2022. Former Pakistan prime minister Imran Khan was sentenced to 10 years in prison on January 30, 2024, less than two weeks before the country votes in an election his party has been hamstrung from contesting. The same sentence was given to Shah Mehmood Qureshi, who served as foreign minister under Khan whose four-year premiership ended in 2022. (Photo by Arif ALI / AFP)
    O ex-primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan. 13/08/2022 - (Arif Ali/AFP)

    O ex-primeiro-ministro do Paquistão Imran Khan foi condenado, nesta terça-feira, 30, a 10 anos de prisão por supostamente vazar segredos de Estado. A sentença, proferida poucos dias antes das eleições nacionais, garante que Khan não ofusque os holofotes de seu principal rival político, o atual premiê, Nawaz Sharif.

    O partido de Khan, Paquistão Tehreek-e-Insaf (PTI), disse que o ex-premiê foi considerado culpado de tornar público o conteúdo de um telegrama secreto enviado pelo embaixador do Paquistão em Washington ao governo em Islamabad. O ex-ministro das Relações Exteriores Shah Mehmood Qureshi também foi condenado a 10 anos de cárcere no mesmo caso.

    Acusações de irregularidades

    Esta foi a segunda condenação de Khan nos últimos meses. Ele já havia sido sentenciado a três anos de reclusão devido a um caso de corrupção – o que já o havia excluído das eleições da próxima semana. No entanto, sua equipa jurídica esperava libertá-lo da prisão, onde está desde agosto do ano passado, cenário que agora tornou-se improvável improvável, mesmo com uma apelação ao tribunal superior.

    “Não aceitamos esta decisão ilegal”, publicou o advogado de Khan, Naeem Panjutha, no X, antigo Twitter.

    Outro advogado de Khan, Ali Zafar, disse à televisão local ARY que, dadas as circunstâncias do julgamento e da sentença, as chances de o caso ser anulado após recurso eram de “100%”.

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    Em entrevista à agência de notícias Reuters, o assessor de Khan, Zulfikar Bukhari, classificou a condenação como uma tentativa de enfraquecer o apoio a Khan.

    Oposição

    O partido do atual primeiro-ministro, Nawaz Sharif, principal oponente político de Khan, disse que o veredito não foi suficientemente duro.

    “Penso que, com base no seu descuido e crime, relativos a importantes interesses nacionais, esta é uma sentença muito leve”, disse Ahsan Iqbal, um assessor sênior de Sharif, em entrevista à televisão local.

    O partido de Sharif é o favorito para vencer as próximas eleições e formar um governo.

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    Crise política e econômica

    A eleição ocorre em um momento de complicada recuperação econômica para o Paquistão, após empresar US$ 3 bilhões de dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI) para evitar, por pouco, um default no ano passado.

    Khan, por sua vez, tem lutado contra dezenas de casos desde que foi deposto por meio de voto parlamentar em 2022. Segundo ele, o telegrama secreto mencionado no caso era prova de uma conspiração dos militares paquistaneses e do governo dos Estados Unidos para derrubar seu governo, depois que ele visitou Moscou, pouco antes da invasão da Ucrânia pela Rússia.

    Washington e o exército do Paquistão negam as acusações.

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