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Venezuela rejeita suspensão do Mercosul e ‘proclama’ permanência

A chanceler do país, Delcy Rodríguez, disse se recusar a deixar o bloco e afirmou que a Venezuela seguirá como presidente Mercosul

Por Da redação
Atualizado em 2 dez 2016, 21h31 - Publicado em 2 dez 2016, 21h27
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  • A Venezuela denunciou como um “golpe de Estado” a decisão de seus sócios do Mercosul de suspender o país como Estado membro, o que representa a mais dura sanção de uma entidade internacional em meio à crise interna. “É um golpe de Estado ao Mercosul e constituiria uma agressão de dimensões realmente muito graves à Venezuela”, disse nesta sexta-feira, aborrecida, a chanceler Delcy Rodríguez.

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    Em coletiva de imprensa, Rodríguez esclareceu que seu país ainda não foi notificado da decisão, porém, seus homólogos de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai asseguraram ter informado a chanceler da suspensão. Ao denunciar uma “lei da selva” que estaria “destruindo” o Mercosul, a ministra assinalou que Caracas “não reconhece este ato inválido”, que empurra o grupo à ilegalidade.

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    Rodríguez advertiu também que a antigamente rica nação petroleira, afundada em uma grave crise política e econômica, “seguirá exercendo a presidência legítima (do Mercosul) e participará com direito a voz e voto em todas as reuniões como Estado membro”.

    Sem amigos

    A suspensão ocorreu após a conclusão na quinta-feira do prazo de três meses que os fundadores do grupo – Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai – deram ao governo de Nicolás Maduro para que incorporasse a sua legislação uma série de disposições comerciais e políticas, incluindo uma relacionada aos direitos humanos. A sanção estará em vigor até que seja combinada com a Venezuela “as condições para restabelecer o exercício de seus direitos como Estado membro”, acrescentaram os chanceleres.

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    A suspensão vinha sendo desenhada desde que os outros Estados membros bloquearam, em julho, o acesso do país caribenho à presidência semestral do grupo, fundado em 1991. Em setembro, decidiram ocupar a vaga de forma colegiada e lançaram o ultimato.

    O presidente venezuelano acusa especialmente Brasil, Argentina e Paraguai de se juntarem, liderados pelos Estados Unidos, para destruir a “revolução bolivariana”, fundada pelo falecido Hugo Chávez (1999-2013). Os três países denunciaram violações dos direitos humanos por parte do governo de Maduro como a prisão de opositores políticos, o que, para eles, impede o país de ser parte do Mercosul.

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    (Com AFP)

     

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