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Venezuela: período pós-eleitoral teve mais casos de tortura que 2012

ONG diz que denúncias chegaram a 76 em apenas 15 dias após resultados

Por Da Redação
13 Maio 2013, 10h31
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  • Em apenas 15 dias após o anúncio dos resultados eleitorais da Venezuela, o número de denúncias de tortura contra os detidos em protestos chegaram a 76, muito mais do que os 46 casos reportados durante todo o ano de 2012, informou nesta segunda-feira o jornal El Nacional.

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    Segundo Rafael Uzcátegui, coordenador de pesquisas do Programa Venezuelano de Educação e Ação em Direitos Humanos (Provea), há 2.500 pessoas respondendo a processo que estão obrigadas a se apresentar periodicamente a tribunais – e 80% dos processos são contra governistas. Para Uzcátegui, há uma criminalização dos protestos no país.

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    A organização não governamental venezuelana disse que estudantes foram brutalmente reprimidos em Barquisimeto e que, pela primeira vez em anos, a Guarda Nacional Bolivariana disparou tiros a uma distância de um ou dois metros, com a intenção clara de ferir os cidadãos. Um dos estudantes teve o rosto desfigurado.

    “Há dezoito casos de jovens acusados de crimes estabelecidos na Lei contra a Delinquência Organizada e o Financiamento do Terrorismo”, disse. “Todos os depoimentos que recolhemos coincidem no fato de que houve tortura: não os deixaram dormir, passaram 24 horas sem comida, foram obrigados a cantar slogans do governo”, explicou.

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    Já a procuradora-geral do país, Luisa Ortega, classificou as denúncias da Provea como “manipuladas”. Segundo ela, o Ministério Público disse que há somente dois casos de maus-tratos de um total de 35 denúncias. A Provea despertou a ira do governo venezuelano depois de desmentir a versão oficial de que opositores teriam incendiado centros de saúde em protestos.

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