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Venezuela diz que Macri e Temer buscam “destruir” o Mercosul

Os presidentes da Argentina e do Brasil se reuniram na segunda-feira em Buenos Aires e discutiram a crise política e econômica na Venezuela

Por Da redação
4 out 2016, 15h53
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  • Por meio de um comunicado emitido por sua Chancelaria, a Venezuela informou nesta terça-feira que “rejeita as ameaças e agressões” expressadas pelos presidentes da Argentina e Brasil contra a nação caribenha “em sua ação para destruir” o Mercosul.

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    “A Tripla Aliança, conformada pelos governos da Argentina, Paraguai e de fato do Brasil, atenta contra a estabilidade deste bloco de integração econômico, comercial e social, despreza e vulnera as potencialidades produtivas de nossos países”, diz o texto.

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    Segundo o governo venezuelano, a “intolerância política e ideológica” dos governos da Argentina e Brasil pretendem “atacar” e “justificar mediante artimanhas antijurídicas seu proceder antidemocrático destrutivo”.

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    A Venezuela, que enfatiza estar “em exercício legítimo” da presidência pro tempore do Mercosul, assegura que esta “tripla aliança” afeta a projeção do bloco nos mercados internacionais, e pede que estes países ajustem seu comportamento ao exigido nos tratados fundacionais da organização regional.

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    Os presidentes do Brasil, Michel Temer, e da Argentina, Mauricio Macri, se reuniram ontem em Buenos Aires desde onde advogaram pela necessidade de fortalecer o bloco e apostaram pela “flexibilização” de suas regras para “dar certa autonomia aos Estados em suas relações internacionais”.

    Os líderes concordam que a Venezuela deve cumprir com os requisitos para sua integração definitiva ao Mercosul, algo que viram necessário para que possa continuar como membro.

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    Em setembro, Argentina, Brasil e Paraguai acordaram que o governo da Venezuela, liderado por Nicolás Maduro, não pode exercer a presidência rotativa do Mercosul pela falta de adaptação do país à legislação interna do bloco.

    Os governos também pediram que a nação petrolífera se coloque em dia com os estatutos internos do mecanismo de integração, além de colocarem em xeque a qualidade da democracia na Venezuela e criticarem a situação dos direitos humanos nesse país.

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    (Com EFE)

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