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Venezuela, Cuba, Bolívia e Chile parabenizam Fernández por eleição

Jair Bolsonaro afirmou publicamente que não pretende felicitar o presidente eleito da Argentina

Por Da Redação
Atualizado em 28 out 2019, 09h37 - Publicado em 28 out 2019, 09h26
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  • Líderes de diversos países latino-americanos, entre eles Venezuela, Cuba, Chile, México e Bolívia, parabenizaram Alberto Fernández e sua companheira de chapa, Cristina Kirchner, pela vitória nas eleições presidenciais na Argentina.

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    Fernández, de centro-esquerda, obteve 48,1% dos votos, à frente dos 40,4% de Macri, com mais de 97% dos votos apurados, ficando acima do limite de 45% para evitar um segundo turno e vencer a eleição imediatamente.

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    O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, parabenizou Fernández e afirmou que a vitória de sua chapa “abre o horizonte de esperança para um futuro melhor para a Argentina”. “Felicitações ao heroico povo argentino! Em um exercício histórico democrático, derrotaram o neoliberalismo do FMI (Fundo Monetário Internacional)”, escreveu o venezuelano no Twitter.

    O governo de Maduro, que sempre considerou a ex-presidente Cristina Fernández uma aliada, também expressou em comunicado a intenção de “retomar o caminho das relações de respeito mútuo, cooperação integral e trabalho conjunto com as novas autoridades” na Argentina, a fim de “fortalecer os mecanismos de integração da América Latina e do Caribe”.

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    O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, também deixou uma mensagem no Twitter, durante uma viagem de trabalho à Rússia. “Merecido triunfo que propicia uma derrota ao neoliberalismo. Felicitações de Cuba à querida Cristina e também para Alberto. A Pátria Grande está em festa”, escreveu.

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    Evo Morales, da Bolívia, enviou seus parabéns e “abraços revolucionários” a Fernández e Kirchner. Segundo ele, a eleição da chapa “revive a esperança por dias melhores” na Argentina.

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    Morales passou recentemente por uma eleição e foi declarado vencedor pelo órgão eleitoral boliviano, mas vem sendo acusado de fraude e é alvo de protestos populares internos e de autoridades internacionais, que pedem a recontagem dos votos.

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    Sebastián Piñera, presidente do Chile, parabenizou Fernández “por seu grande triunfo” e afirmou estar certo de que seus governos trabalharão juntos “com vontade, força e visão de futuro em favor do bem-estar dos nossos povos e da integração sul-americana”.

    O Ministério de Relações Exteriores do México emitiu um comunicado em nome do governo parabenizando a chapa de Fernández pela eleição e reiterando “sua plena disposição para renovar os laços de amizade e cooperação que historicamente nos unem”.

    O embaixador dos Estados Unidos na Argentina, Edward Prado, também felicitou o peronista pela vitória e afirmou que seu país espera trabalhar com o novo governo durante a transição, “com base nos valores e interesses compartilhados por ambos os países”.

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    Seguindo a linha de seus comentários nos últimos meses sobre a eleição argentina, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro reprovou a vitória da chapa. Em entrevista a jornalistas antes de deixar Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, Bolsonaro disse que os argentinos “escolheram mal” seu novo chefe de Estado.

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    “Não pretendo parabenizá-lo, agora não vamos nos indispor. Vamos esperar o tempo para ver a posição real dele na política”, disse o presidente brasileiro em sua análise sobre a volta do peronismo ao poder no país vizinho. Anteriormente, Bolsonaro havia declarado que uma vitória de Fernández poderia transformar a Argentina em “uma nova Venezuela” e disse abertamente que faria campanha pela reeleição de Mauricio Macri.

    Após vencer as eleições, Alberto Fernández convocou a união de “todos os argentinos” em seu projeto para enfrentar a crise econômica. O líder da Frente de Todos assumirá a presidência argentina no dia 10 de dezembro.

    Macri convidou Fernández e Kirchner para um café da manhã na Casa Rosada nesta segunda-feira para conversar sobre a transição política.

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