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Venezuela adia eleição presidencial para segunda metade de maio

Mudança é fruto de um acordo com líderes da oposição

Por Da redação
Atualizado em 15 mar 2018, 17h57 - Publicado em 1 mar 2018, 18h26
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  • Venezuela - 15/10/2017
    Governo era acusado de antecipar a votação para prejudicar a oposição e beneficiar Maduro (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

    O órgão eleitoral da Venezuela informou nesta quinta-feira que adiou a eleição presidencial deste ano de 22 de abril para a segunda metade de maio, após acordo entre o governo e alguns partidos de oposição.

    As eleições presidenciais na Venezuela normalmente são realizadas no final do ano. Críticos vinham acusando as autoridades de antecipar a votação para prejudicar a oposição e beneficiar o presidente Nicolás Maduro em sua busca pela reeleição.

    A mudança foi confirmada nesta quinta pelo ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez. No acordo lido na sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) “propõe-se que a realização de maneira simultânea das eleições para presidente da República, de conselhos legislativos estaduais e de conselhos municipais na segunda quinzena do mês de maio de 2018”.

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    Segundo Rodríguez também ficou estabelecido no acordo que uma missão de “acompanhamento e observação” eleitoral irá ao país, assim como a ativação de “todas as auditorias técnicas com os padrões (…) que se repetiram em todos os eventos eleitorais” na Venezuela.

    Rodríguez assegurou ainda que o documento assinado é fruto de reuniões com a oposição que se estenderam desde a sexta-feira passada até ontem e das quais tomou parte, entre outros, o candidato opositor à presidência, Henrique Capriles.

    O ministro, contudo, não explicou se, com a nova data, o registro eleitoral será aberto novamente e se novos candidatos serão aceitos.

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    A coalizão de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD) anunciou dias atrás que não participaria das eleições como forma de protesto, pois considera o pleito “uma farsa” em que não há condições “justas” ou “transparentes”. A MUD, no entanto, havia cogitado participar do pleito caso o governo adiasse a votação e decidisse oferecer condições necessárias para eleições livres.

    A MUD não anunciou mudança de sua posição até o momento.

    (Com Reuters e EFE)

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