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Uruguai em alerta máximo por incêndios e Buenos Aires tem calor histórico

Calor extremo trouxe problemas como apagão, caos nos trânsito e postos de combustíveis parados sem funcionar na capital argentina

Por Nathalie Hanna Atualizado em 12 jan 2022, 19h04 - Publicado em 12 jan 2022, 18h55
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  • A cidade de Buenos Aires experimentou nesta quarta-feira (12) o segundo dia mais quente da história, com o recorde de 41,1 ºC.

    A temperatura superou o registro de 40,5 °C realizado em dezembro de 1995 e se tornou o primeiro acima de 40 °C na capital em 27 anos.

    A máxima final definitiva na cidade de Buenos Aires foi confirmada no fim da tarde de ontem pelo Serviço Meteorológico Nacional.

    O calor argentino ficou atrás apenas do marco de 43,3 °C feito em 29 de janeiro de 1957, o maior já visto por lá. Na época, uma grave seca abalou o país. 

    A previsão é que a temperatura diminua nesta quarta-feira, mas deve voltar a aumentar na quinta (13). Na sexta (14), é provável que tenha um pico de calor extremo com máxima de 1 °C a 2 °C mais alta que na tarde anterior. 

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    A onda de calor extremo trouxe recorde de consumo de energia e apagões atingiram a área metropolitana da capital argentina.

    O número de portenhos sem luz chegou a quase três milhões no pico do problema.

    Além do calor, a cidade estava em estado caótico. Muitos semáforos de Buenos Aires estavam apagados, o que prejudicou o trânsito em importantes ruas e avenidas. O serviço de trens também foi afetado com atrasos em todas as linhas na capital. 

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    No final da tarde de ontem, a empresa de energia Edenor informou em seu Twitter que 80% dos clientes tinham tido a luz restabelecida, mas muitos moradores de Buenos Aires reclamavam que seguiam sem energia elétrica.

    Segundo o Serviço Meteorológico Nacional (SMN), sete cidades da província de Buenos Aires bateram recordes históricos de temperatura: Punta Indio, Pilar, El Palomar, 9 de Julio, Las Flores, San Fernando e La Plata.

    O relatório da SMN indicou que a cidade de Punta Indio atingiu 41,2 graus, o que representou a temperatura mais alta desde 1906, ano em que esses registros meteorológicos começaram.

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    O mesmo aconteceu em Pilar, que chegou a 41°; 9 de julho, com 40,8°; As Flores com 40,5°; El Palomar, com 40,5°; San Fernando, que subiu para 40,2°; e finalmente La Plata, com 38,6°.

    Neste momento, as províncias de Catamarca, La Rioja, San Juan, Mendoza, La Pampa, a leste de Neuquén, a noroeste de Río Negro e a oeste de San Luis e Córdoba, estão sob alerta de nível vermelho.

    Essa categoria alega que as marcas térmicas alcançadas são consideradas muito perigosas e podem ter um efeito alto e extremo na saúde de todas as pessoas, inclusive os saudáveis.

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    No Uruguai, a onda de calor fez com que autoridades colocassem o país em alerta máximo para incêndios florestais.

    No final de dezembro, outra onda de calor somada a um longo período de estiagem já havia alimentado incêndios que devastaram  milhares de hectares.

    Segundo informações do Instituto Uruguaio de Meteorologia (Inumet), de terça-feira (11) até domingo, a massa de ar muito quente e seca ficará estacionada sobre o país, com  temperaturas  mínimas entre 20 e 25 graus Celsius e temperaturas máximas de 36 a 42 graus. 

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