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União Europeia anuncia suspensão de novos vistos para russos

Autoridades lançam acordo para reduzir a entrada de turistas russos que viajam para países do bloco 'como se não houvesse guerra'

Por Da Redação
31 ago 2022, 13h07

Os ministros das Relações Exteriores dos países que formam a União Europeia fecharam um acordo sobre a suspensão da emissão de vistos de turismo à Rússia. A decisão ocorreu durante um encontro de autoridades do bloco econômico na terça-feira, 30, em Praga, na República Tcheca.

Na reunião, os ministros concordaram, a princípio, em suspender um acordo de facilitação de vistos com a Rússia. Antes de entrar em vigor, a medida deverá passar pela aprovação do Conselho Europeu. Caso se efetive, a nova regra irá impor um procedimento mais longo e caro para a emissão de vistos aos cidadãos russos.

O chefe de política externa do bloco, Josep Borrell, disse em entrevista coletiva após a reunião que esta decisão “reduzirá significativamente o número de novos vistos emitidos pelos estados membros da União Europeia”, uma vez que o processo se tornará mais difícil e levará mais tempo.

De acordo com Borrell, o “aumento substancial” nas passagens de fronteira da Rússia para nações do bloco desde julho se tornou “um risco de segurança para esses Estados”.

Ele salientou que é preciso engajar a população russa no pacote de sanções, como um sinal de alerta aos prejuízos humanitários e econômicos que o conflito está provocando globalmente. “Vimos muitos russos viajando a lazer como se nenhuma guerra estivesse acontecendo na Ucrânia”, acrescentou.

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+ Zelensky acusa Rússia de realizar ‘terrorismo econômico’ contra Europa

A medida faz parte de um pacote de sanções que Bruxelas e países do bloco têm adotado individualmente para punir a Rússia por conta de sua invasão à Ucrânia.

+ Apesar de crise energética, UE renova sanções contra a Rússia até 2023

Alguns países do bloco já haviam, de forma isolada, cancelado vistos para turistas russos, como a República Tcheca e a Polônia. Desde então, no entanto, eles exigiram que Bruxelas promulgasse uma proibição completa e coletiva.

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