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Ucrânia diz que Rússia está ‘obrigando’ civis a saírem de Kherson

Relatório aponta que militares ucranianos estabeleceram posições no lado leste do rio Dnipro, que banha a região disputada

Por Da Redação
Atualizado em 24 abr 2023, 12h46 - Publicado em 24 abr 2023, 12h46
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  • A BM-21 Grad multiple rocket launcher fires towards Russian positions on the frontline near Bakhmut, Donetsk region, on April 23, 2023, amid the Russian invasion on Ukraine. (Photo by Sergey SHESTAK / AFP)
     (Sergey Shestak/AFP)

    Autoridades da Ucrânia afirmaram que os soldados da Rússia estão retirando civis “à força” da região de Kherson, ocupada por Moscou. A declaração acontece um dia depois do Kremlin ter alegado que as forças ucranianas haviam se estabelecido na margem leste do rio Dnipro.

    “Tenho informações de que a evacuação começa hoje [domingo] com a desculpa de proteger os civis das consequências dos intensos combates na área”, disse Oleksandr Samoylenko, chefe ucraniano do conselho regional de Kherson. Segundo ele, soldados russos estavam “tentando roubar o máximo que podiam” enquanto se retiravam.

    Mesmo acontecendo um momento de maior atividade ucraniana no sul do país, a alegação não pôde ser verificada por órgãos independentes. Ainda assim, alguns analistas interpretaram a retirada de civis como um potencial precursor de uma contra-ofensiva de Kiev.

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    Serhiy Khlan, outro oficial ucraniano em Kherson, disse no fim de semana que os combatentes do Grupo Wagner estavam ajudando as autoridades de ocupação russas a impor o controle sobre a população civil na margem leste do Dnipro.

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    Enquanto isso, o comando militar do sul da Ucrânia relatou ataques aéreos na região de Kherson por quatro jatos russos. A Ucrânia disse que prédios foram atingidos por bombas guiadas, mas não especificou o local dos ataques.

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    Um relatório do Instituto para o Estudo das Guerras, um think tank com sede nos Estados Unidos, sugeriu que as forças ucranianas haviam estabelecido posições na margem leste do Dnipro, em frente a Kherson, na área de um assentamento chamada Dachy. O centro de pesquisas geolocalizou relatórios de fontes russas e examinou mensagens de texto e fotos postadas por “blogueiros militares russos”.

    Além disso, o relatório sugeriu que as forças russas podem não controlar mais as ilhas nos rios Kinka e Chaika, a menos de 500 metros de Dachy.

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    O aparente progresso ucraniano ocorre após meses de conflito de baixo nível na região. Ambos os lados mobilizaram equipes em barcos infláveis rígidos, em lutas muitas vezes não relatadas pelas pequenas ilhas que pontilham a foz dos rios e os pântanos circundantes.

    Os militares ucranianos pediram “paciência” com os relatos de uma possível ofensiva. Um avanço em grande escala sobre o largo rio, sob a ameaça de ataques russos, seria uma tarefa grande e difícil.

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    De acordo com a atualização mais recente do Instituto para o Estudo das Guerras, Kherson pode ser a área mais vulnerável da ocupação russa ao longo da longa linha de frente.

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    “O agrupamento russo no província de Kherson é provavelmente o mais desorganizado e com menos pessoal em todo o teatro de guerra, muito provavelmente composto principalmente por remanescentes muito fracos de unidades principalmente mobilizadas”, disse o think tank.

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