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Ucrânia: batalha por Kherson será ‘a mais pesada’ da guerra

Autoridades em Kiev e Moscou afirmam que uma batalha em Kherson é iminente. A cidade foi a primeira a cair para a Rússia e é a maior sob seu controle

Por Da Redação
26 out 2022, 08h55

Oleksy Arestovych, assessor do gabinete presidencial da Ucrânia, disse nesta quarta-feira, 26, que a “mais pesada das batalhas da guerra” está em eminência, no que será a disputa pelo controle da estratégica cidade de Kherson.

“A mais pesada das batalhas por Kherson está à frente. Ainda é difícil falar sobre as perspectivas de sua libertação, porque eles [os russos] estão fazendo de tudo para fortalecer seu agrupamento”, disse Arestovych em entrevista ao programa Feygin Live, do Youtube.

“Eles fizeram um esforço desumano para que isso acontecesse”, completou.

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Kherson foi a primeira cidade a cair para a Rússia e é a maior sob seu controle. Autoridades locais, instaladas por Moscou, alertaram sobre uma tentativa iminente da Ucrânia de retomar a capital regional e ordenaram que os civis deixassem Kherson.

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Kiev diz que serviços administrativos e instituições financeiras estão sendo removidos da cidade, enquanto o exército russo ataca.

“Com Kherson, tudo fica claro. Eles estão reabastecendo, fortalecendo o agrupamento lá. Ninguém vai desistir. Eles estão movendo seus soldados com a intenção total de nos derrotar”, acrescentou Arestovych.

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A região sul de Kherson é uma frente crucial na guerra e, nas últimas semanas, uma contra-ofensiva ucraniana fez incursões a oeste do rio Dnipro na área.

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Nesta quarta-feira, o governo ucraniano disse que suas forças estavam mantendo sua linha defensiva no sul, embora “algumas ações ofensivas estejam sendo realizadas” na direção de Kherson.

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A vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar, disse à TV ucraniana que “há batalhas acontecendo” na área.

“O Estado-Maior organiza ações defensivas, dentro das quais se realizam algumas ações ofensivas”, disse Maliar. “Mas você pode ver pelas notícias que, na última semana, a intensidade dos eventos na linha de frente diminuiu um pouco e, na verdade, estamos na defesa ativa.”

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