Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Turquia aprova lei que substitui restrições do estado de emergência

Críticos alegam que legislação servirá para justificar repressão, retrair liberdade de expressão e impedir direito de ir e vir

Por Da Redação
Atualizado em 26 jul 2018, 00h12 - Publicado em 25 jul 2018, 21h31
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Parlamento da Turquia aprovou nesta quarta-feira (25) uma nova “lei antiterrorista” que introduz diversas medidas e restrições similares às que ficaram vigentes durante o estado de emergência imposto após o fracassado golpe militar de 2016, retirado há seis dias.

    Publicidade

    Segundo a agência de notícias Anadolu, a nova legislação foi aprovada com os votos do islamita Partido de Justiça e Desenvolvimento (AKP), ao qual pertence presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, e dos deputados do Movimento Nacionalista (MHP).

    Publicidade

    Antes de ser aprovado, o projeto de lei foi duramente criticado pelos partidos opositores, que consideram que a legislação é um prolongamento do estado de exceção.

    A lei, vigente por um período de três anos, amplia o leque de motivos pelos quais as manifestações podem ser proibidas e facilita a demissão de funcionários públicos.

    Publicidade

    Além disso, prevê atribuir mais competências aos governadores locais, que poderão limitar a entrada e saída de pessoas às províncias quando forem consideradas suspeitas de “perturbar a ordem pública”.

    Outra das disposições previstas é a ampliação em até 12 dias do período em que a polícia pode manter detida uma pessoa para ser interrogada antes de ser levada a um juiz.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Além disso, a Organização Nacional de Inteligência (MIT, na sigla em turco) será excluída da lei de direito à informação, por isso não será possível obter dados sobre as suas atividades.

    O governo turco justificou a legislação com a necessidade de prosseguir sua “batalha” contra os apoiadores do clérigo islâmico Fethullah Gülen, a quem Ancara responsabiliza pela tentativa de golpe de Estado de julho de 2016.

    Publicidade

    Durante os dois anos que durou o estado de emergência, dezenas de milhares de pessoas, entre elas funcionários públicos, acadêmicos, membros do exército e trabalhadores do setor privado, foram detidas por supostamente terem vínculos com a rede de seguidores do pregador, que reside nos Estados Unidos.

    Continua após a publicidade

    (Com EFE)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.