Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Trump diz que paciência com Coreia do Norte acabou

O presidente americano discutiu as crescentes ameaças nucleares de Pyongyang com o líder sul-coreano Moon Jae-in

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h13 - Publicado em 30 jun 2017, 16h15

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que a “paciência estratégica” com a Coreia do Norte acabou e destacou a necessidade de uma “resposta decidida” ao regime de Kim Jong-un. O republicano, que falou à imprensa nos jardins da Casa Branca, não esclareceu, no entanto, se aumentará as sanções contra Pyongyang.

“Estamos trabalhando junto com Coreia do Sul e Japão em uma série de medidas diplomáticas, de segurança e econômicas para proteger nossos aliados e cidadãos dessa ameaça chamada Coreia do Norte”, disse Trump após se reunir com o presidente sul-coreano Moon Jae-in. “Os Estados Unidos chamam outros poderes regionais para se reunir a nós na implementação das sanções (já existentes) e para exigir que a Coreia do Norte escolha um caminho diferente – e faça isso rapidamente”, disse Trump.

O presidente americano insistiu que o “temerário e brutal regime” norte-coreano e seus programas nucleares e balísticos “merecem uma resposta decidida”. Esse regime “não tem consideração pela segurança do seu povo e de seus moradores e não tem respeito pela vida humana”, disse Trump, ao tachar de “aberração” a morte de Otto Warmbier, o jovem americano que foi libertado neste mês em estado de coma após quase um ano e meio detido na Coreia do Norte e que morreu seis dias depois.

“A era de paciência estratégica com o regime norte-coreano fracassou, e francamente, essa paciência se esgotou”, disse Trump. “O nosso objetivo é paz, estabilidade e prosperidade para a região, mas os Estados Unidos sempre se defenderão”, alertou.

Moon, um líder progressista que chegou ao poder em maio com uma vontade de aproximação com o Norte, também se mostrou firme com Pyongyang, ao considerar que a “ameaça nuclear e balística” é “o maior desafio” para Coreia do Sul e Estados Unidos. “As ameaças e provocações do Norte encontrarão uma resposta severa” de Seul e Washington, advertiu. O presidente sul-coreano afirmou ainda que tinha acordado com Trump converter esse tema em uma “alta prioridade” e “coordenar de perto” suas respectivas respostas, mediante uma combinação de “sanções e diálogo em uma estratégia com várias fases”. “A Coreia do Norte não deveria em nenhum momento subestimar o firme compromisso da Coreia do Sul e dos Estados Unidos com isto”, sublinhou Moon, que também pediu a Pyongyang que “volte à mesa negociadora para a desnuclearização da península coreana”, algo que deveria ser feito “sem concessões”.

Continua após a publicidade

“Uma reunião muito boa”

O mandatário sul-coreano chegou ontem aos Estados Unidos para tratar com Trump das crescentes ameaças nucleares e de mísseis da Coreia do Norte e sobre a possibilidade de negociar um novo acordo comercial que substitua o que entrou em vigor em 2012. O acordo de comércio bilateral foi criticado diversas vezes por Trump durante a sua campanha eleitoral, mas, até agora, o presidente americano não tinha mencionado abertamente a possibilidade de renegociar o tratado.  A Casa Branca adiantou ontem que Trump seria “franco” com Moon na hora de expressar sua preocupação pelo déficit comercial dos Estados Unidos com a Coreia do Sul, que chegou a quase 28 bilhões de dólares no ano passado.

Na noite da quinta-feira, depois de jantar com Moon, Trump escreveu no Twitter: “Acabo de terminar uma reunião muito boa com o presidente da Coreia do Sul. Falamos de muitos temas, entre eles a Coreia do Norte e um novo acordo comercial!”.

Poucas horas antes, o Departamento do Tesouro americano anunciou sanções contra empresas e cidadãos chineses, em uma tentativa de pressionar Pequim a agir de forma mais decisiva contra os frequentes testes com fins militares dos norte-coreanos. Na semana passada, Trump afirmou que avalia os esforços do governante chinês, Xi Jinping, para conter o regime da Coreia do Norte, mas acrescentou que, em sua opinião, eles “não funcionaram”.

Continua após a publicidade

Os Estados Unidos pressionam seus aliados para que implementem estritamente as sanções da ONU contra a Coreia do Norte e que suspendam ou reduzam suas relações diplomáticas com essa nação, a não ser que haja algum avanço em direção a sua desnuclearização.

(Com EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.