O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em seu perfil no Twitter que o livro “Fogo e Fúria: por dentro da Casa Branca” (em tradução livre), do jornalista Michael Wolff, é um “fake book” (livro falso, na tradução para o português). O livro vem gerando polêmica por apresentar Trump como um político que não entende bem o peso de seu cargo e mencionar preocupações de conselheiros da Casa Branca de que ele não seria apto à Presidência.
“Tive de tolerar notícias falsas desde o primeiro dia em que anunciei que me candidataria à Presidência. Agora tenho de tolerar um livro falso, escrito por um autor totalmente desacreditado. Ronald Reagan teve o mesmo problema e lidou com bem com a situação. Eu também lidarei”, disse Trump pela rede social.
O presidente dos Estados Unidos também elogiou a entrevista dada pelo assessor da Casa Branca Stephen Miller à emissora CNN, na qual Miller descreveu o livro como “nada além de uma pilha de lixo completa”. Ele também criticou seu anterior chefe de estratégia, Steve Bannon, citado por Wolff no livro, afirmando que Bannon fez comentários “grotescos tão desconectados da realidade e obviamente vingativos”.
Na entrevista ao programa State of the Union, Miller criticou também a cobertura da CNN sobre o caso e foi pressionado pelo moderador Jake Tapper a responder às perguntas. Tapper terminou a entrevista abruptamente. “Acho que já tomei tempo demais dos meus telespectadores”.
Sobre a questão, Trump comentou pelo Twitter: “Jake Tapper, da ‘fake news’ CNN acaba de ser destruído em sua entrevista com Stephen Miller sobre a administração Trump. Assistam ao ódio e à injustiça desta CNN subserviente”.
Ontem, Trump publicou na rede social que é um “gênio muito estável” e “realmente inteligente”, resposta a citações no livro.