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Trump deve retirar Estados Unidos do Acordo do Clima de Paris

Americano, que já chamou o aquecimento global de farsa, se recusa a endossar pacto histórico

Por Da redação
Atualizado em 1 jun 2017, 18h59 - Publicado em 31 Maio 2017, 15h43
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  • O presidente americano Donald Trump vai cumprir a promessa de campanha e retirar os Estados Unidos do Acordo do Clima de Paris, segundo fontes envolvidas na decisão, disse a Reuters. A ação deve unir a base de apoio do presidente e, ao mesmo tempo, aprofundar as diferenças com aliados no exterior.

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    Trump, que já chamou o aquecimento global de farsa, se recusou a endossar o acordo climático histórico durante a cúpula do G7 no sábado, dizendo que precisava de mais tempo para decidir. Depois ele tuitou que faria um anúncio nesta semana.

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    A decisão irá colocar os Estados Unidos ao lado de Síria e Nicarágua entre as poucas nações do mundo que não participam do Acordo do Clima de Paris, o que pode ter implicações abrangentes para o pacto, muito dependente do comprometimento de países altamente poluidores para reduzir as emissões de gases.

    O acordo, firmado por quase 200 países na capital francesa em 2015, almeja limitar o aquecimento planetário e em grande parte se baseia no corte do dióxido de carbono e outras emissões resultantes da queima de combustíveis fósseis. Segundo o pacto, os Estados Unidos se comprometeriam a reduzir suas emissões em 26 a 28 por cento dos níveis de 2005 até 2025.

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    Os detalhes sobre a desfiliação estão sendo delineados por uma equipe que inclui o chefe da Agência de Proteção Ambiental norte-americana, Scott Pruitt, segundo informou o site de notícias Axios.  A escolha seria entre uma retirada formal que poderia levar três anos ou um rompimento com o tratado da Organização das Nações Unidas (ONU) no qual o acordo se baseia, o que seria mais rápido, mas mais radical.

    A decisão foi influenciada por uma carta de 22 senadores republicanos, entre eles o líder da maioria, Mitch McConnell, pedindo a saída, noticiou o Axios. O ex-presidente norte-americano Barack Obama, que ajudou a mediar o pacto, elogiou-o durante uma viagem pela Europa neste mês.

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    Os Estados Unidos são o segundo maior emissor de dióxido de carbono do mundo, só atrás da China.

    Os apoiadores do acordo climático temem que a saída dos Estados Unidos induza outras nações a afrouxar seus compromissos ou também se retirarem, enfraquecendo um acordo que os cientistas afirmam ser crucial para evitar os impactos mais graves da mudança climática.

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    (com Reuters)

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