O chefe de gabinete da Casa Branca, John Kelly, deixará seu emprego no final deste ano, confirmou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste sábado, 8.
A jornalistas, Trump afirmou que Kelly, ex-general do Corpo de Fuzileiros Navais, foi um assessor leal durante seu mandato. O relacionamento tempestuoso entre o chefe de gabinete e o presidente, contudo, foi muito divulgado pela imprensa americana.
A renúncia de Kelly, de 68 anos, já vinha inclusive sendo anunciada por fontes próximas ao presidente e por meios de comunicação há alguns dias.
“Ele é um cara legal”, disse a repórteres quando partiu da Casa Branca para a Filadélfia, onde participará do jogo anual de futebol entre as academias militares do Exército e da Marinha.
“Eu aprecio muito o serviço dele”, acrescentou o presidente. “Nós estaremos anunciando quem tomará o lugar de John. Pode ser em uma base interina.”
Fontes da Casa Branca indicam que Nick Ayers, chefe de gabinete do vice-presidente, Mike Pence, também é um possível concorrente para substituir Kelly.
John Kelly tentou levar mais ordem e estabilidade a uma Casa Branca muitas vezes caótica sob o comando do imprevisível Trump. Suas atitudes, contudo, desagradavam o presidente.
Segundo a agência Reuters, nos últimos meses Trump já vinha desviando algumas das mais importantes decisões de seu chefe de gabinete e passando suas tarefas para outras pessoas.
Estado-Maior Conjunto
Trump também anunciou neste sábado que indicou o chefe de pessoal do Exército, general Mark Milley, para ser seu próximo principal assessor militar.
Se for confirmado pelo Senado, Milley, um general de quatro estrelas que serviu no Iraque e no Afeganistão, substituirá o general Joseph Dunford como chefe do Estado-Maior Conjunto.
O Estado-Maior Conjunto é formado pelos chefes da Força Aérea, Exército, Marines, Marinha e Guarda Nacional.
“Sou agradecido a estes dois homens incríveis por seu serviço ao nosso país! A data de transição será definida”, disse Trump no Twitter.
(Com Reuters e AFP)