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Terrorista de aeroporto em Bruxelas foi carcereiro de reféns estrangeiros na Síria

Segundo um jornal belga, a terceira detonação no aeroporto não ocorreu porque a primeira explosão jogou o jihadista responsável pela bomba para longe da bagagem que carregava os explosivos

Por Da Redação
22 abr 2016, 11h51
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  • Najim Laachraoui, um dos jihadistas que se explodiram no aeroporto de Bruxelas, em 22 de março, foi identificado por vários ex-reféns franceses na Síria como um de seus carcereiros. Os quatro jornalistas franceses – Didier François, Pierre Torrès, Edouard Elias e Nicolas Hénin – que ficaram detidos como reféns do Estado Islâmico na Síria em 2013 e 2014 reconheceram Laachraoui como um de seus carcereiros, que atendia pelo nome de Abu Idriss, reportou a rede BBC.

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    Belga de 24 anos, o engenheiro elétrico Laachraoui se explodiu no aeroporto de internacional de Bruxelas junto a Ibrahim El Bakraoui. Segundo o jornal francês Le Parisien, o outro carcereiro do quarteto era Mehdi Nemmouche, jihadista que atacou o museu judeu de Bruxelas em maio de 2014 e matou quatro pessoas. Nemmouche está preso na Bélgica.

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    Os jornalistas descreveram Laachraoui como não tão violento como Nemmouche, e contaram que ele costumava fazer perguntas científicas. De acordo com os ex-reféns, o belga parecia “inteligente, tranquilo e capaz de se adaptar rapidamente a novas situações”.

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    Imprevisto – O terceiro jihadista que participou do atentando no aeroporto belga, identificado posteriormente como Mohamed Abrini, fugiu do local sem detonar sua carga explosiva. Segundo o jornal belga La Dernière Heure, a detonação não ocorreu porque a primeira das três explosões previstas jogou Abrini a vários metros de distância da bagagem que carregava os explosivos e, impedido de voltar ao local em função do corre-corre em sua direção, o terrorista desistiu do plano e fugiu do aeroporto.

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    Os investigadores teriam chegado a essa conclusão a partir das imagens gravadas pelas câmeras, que também ajudaram a identificar os dois terroristas suicidas e o “homem do chapéu”, que era Mohammed Abrini, mas a promotoria federal do paísnão confirmou as informações do La Dernière Heure e não quis dar detalhes sobre as investigações em andamento.

    (Com agências EFE e AFP)

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