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Temor com Rússia elevou gastos militares da Europa em 2021, diz pesquisa

Tensões antes mesmo de invasão de Moscou ao país vizinho obrigaram Ocidente a rever estratégias de defesa e abriram caminho para potencial expansão da Otan

Por Da Redação 25 abr 2022, 15h52
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  • Os gastos militares na Europa e na Rússia aumentaram no período que antecedeu a invasão da Ucrânia por Moscou, segundo dados publicados pelo Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri) nesta segunda-feira, 25. Além de elevar os gastos de países ocidentais com sistemas de defesa, a guerra abriu caminho para uma potencial expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos.

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    Apesar dos impactos pandemia na economia global, diversas nações já vinham reforçando investimento em seus orçamentos militares desde o conflito que provocou a anexação da península da Crimeia pela Rússia, em 2014.

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    De acordo com levantamento do Sipri, organização que realiza pesquisas científicas sobre conflitos armados, os gastos militares globais subiram pelo sétimo ano consecutivo, superando a faixa dos US$ 2 trilhões pela primeira vez no ano passado, um aumento de 0,7% em relação a 2020.

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    Só na Europa, foram US$ 418 bilhões investidos em sistemas de defesa em 2021, e esse número deve aumentar à medida que países como Alemanha, Bélgica, Dinamarca e Suécia cumpram suas promessas de elevar os gastos militares para 2% do PIB nos próximos anos.

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    Especialistas avaliam que este é um efeito das tensões internacionais que vêm crescendo desde que o Kremlin posicionou suas tropas ao longo da fronteira ucraniana. Além de obrigar a Europa a repensar rapidamente suas estratégias de defesa, a invasão da Rússia ao país vizinho também abriu caminho para uma potencial expansão da Otan, aliança militar que pode passar a incluir a Finlândia e a Suécia em breve.

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    No ranking dos países que mais investiram em artigos bélicos, a Rússia permaneceu em quinto lugar, atrás apenas dos Estados Unidos, China, Índia e Reino Unido. A Ucrânia gastou US$ 5,9 bilhões em suas Forças Armadas em 2021, menos de um décimo do orçamento da Rússia, segundo o Sipri. 

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    Sistemas de defesa antimísseis, drones e caças de alta tecnologia estão no topo da lista de compras de países preocupados com as ofensivas de Moscou.

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    Segundo a diretora do Programa de Gastos Militares e Produção de Armas do Sipri, Lucie Beraud-Sudreau, “as altas receitas de petróleo e gás ajudaram a Rússia a aumentar seus gastos militares em 2021”.

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    Os gastos militares russos estavam em declínio entre 2016 e 2019, como resultado dos baixos preços da energia combinados com sanções em resposta à anexação da Crimeia pela Rússia em 2014. No entanto, o orçamento militar do Kremlin atingiu 4,1% do PIB do país em 2021, como reflexo de sua ofensiva à nação liderada por Volodymyr Zelensky, que recentemente agradeceu o apoio dos EUA com o envio de armas à Kiev.

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