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Taxa de natalidade atinge nível mais baixo da história na Espanha

Com índice em queda desde 2011, país ocupa agora o segundo lugar na UE com menos nascimentos por mulher

Por Da Redação
21 fev 2024, 16h13

O Instituo Nacional de Estatística (INE) da Espanha revelou nesta quarta-feira, 21, que a taxa de natalidade no país caiu para o nível mais baixo desde o início da série histórica, em 1941. Em 2023, houve apenas 322.075 novos bebês espanhóis. O índice caiu 2% em comparação com 2022 e, na última década, reduziu quase 25%. A nação ocupa agora o segundo lugar na União Europeia com a taxa de fertilidade mais baixa, ficando apenas atrás de Malta.

A taxa de nascimento de bebês por mulher na Espanha hoje é de 1,19. Alguns motivos para a queda incluem a incerteza em relação à economia, o desemprego e o aumento do custo habitacional. Além disso, muitos, especialmente mulheres, priorizam avançar na carreira antes de terem filhos.

“Atraso” na idade fértil

Estes motivos fazem de duas coisas uma: ou espanhóis estão deixando de ter filhos, ou estão esperando para engravidar mais tarde, o que significam que terão menos bebês do que o que era de costume.

De acordo com o INE, o declínio de nascimentos está justamente ligado a um “atraso” na idade fértil,. Houve um aumento de 19,3% na parcela de mulheres que ficam grávidas após os 40 anos. Hoje, esta faixa etária dá à luz cerca de 10,7% de todas as crianças do país, contra apenas 6,8% em 2013. Já o grupo de mães com menos de 25 anos diminuiu 26% no mesmo período, e hoje é responsável por trazer ao mundo apenas 9,4% do total de bebês.

Medidas

Dentre as regiões com menor taxa natalidade, Leon e Castilla tiveram uma queda brusca em comparação aos outros anos, com uma média de 5,52 nascimentos a cada 1.000 habitantes.

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Com isso, algumas regiões do país introduziram medidas financeiras e deduções fiscais para encorajar a população a constituir famílias. Apesar do país na Península Ibérica ter tornado as licenças paternidade e maternidade iguais, analistas indicam que continua a ser uma nação conservadora, e as medidas para aumento da natalidade continuam a ser insuficientes.

Queda em toda Europa

A média da taxa de natalidade na União Europeia é de 1,53, também longe da média mundial, de 2,52 nascimentos por mulher. Mesmo em países como França e República Checa, que viram um aumento nas taxas de fertilidade para 1,8, voltaram a ver os números.

Atualmente, os governos europeus gastam milhões de euros e prestam assistência social básica para distribuir incentivos monetários, que aumentam quanto maior a quantidade de bebês em uma família, licença maternidade e paternidade remunerada e abono da família.

Na semana passada, em um encontro com líderes europeus, demógrafos e economistas, autoridades alertaram que é necessário instaurar medidas com abordagens diferentes para aumentar a taxa de natalidade em declínio no continente.

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