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Taiwan ativa defesa aérea após detectar 37 aeronaves chinesas

Segundo o Ministério da Defesa taiwanês, caças e bombardeiros com capacidade nuclear foram detectados no território aéreo e marítimo da ilha

Por Da Redação
Atualizado em 8 jun 2023, 14h57 - Publicado em 8 jun 2023, 14h56

O governo de Taiwan informou nesta quinta-feira, 8, que 37 aeronaves militares chinesas foram vistas voando para a zona de defesa aérea da ilha. O Ministério da Defesa taiwanês respondeu ativando os sistemas de defesa aérea do país. 

A China, que ainda vê Taiwan como parte do país, enviou regularmente nos últimos três anos sua força aérea para os céus próximos à ilha, embora não para o espaço aéreo de Taiwan. 

Segundo o Ministério de Defesa, os aviões foram detectados às 5h da manhã, entre eles caças J-11 e J-16, bem como bombardeiros H-6 com capacidade nuclear. As aeronaves voavam para o canto sudoeste de seu território, em uma zona de identificação de defesa aérea (ADIZ).

A ADIZ é uma área mais ampla que Taiwan monitora e patrulha para dar às suas forças mais tempo para responder a possíveis ameaças. 

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Algumas das aeronaves chinesas detectadas voaram para o sudeste de Taiwan e cruzaram para o oeste do Pacífico para realizar “vigilância aérea e treinamento de navegação de longa distância”, informou o ministério.  Em resposta à atividade chinesa, Taiwan enviou suas aeronaves e navios para vigiar e ativar sistemas de mísseis baseados em terra. 

Nesta quarta-feira 7, a China completou a segunda fase de patrulhas aéreas conjuntas com a Rússia sobre o Pacífico Ocidental, com voos no dia anterior sobre o Mar do Japão e o Mar da China Oriental, o que gerou uma preocupação no Japão sobre sua segurança nacional.

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Em resposta, o Ministério da Defesa japonês afirmou que enviou um caça a jato Y-9 de coleta de informações na manhã desta quinta-feira, para sobrevoar o Oceano Pacífico a leste de Taiwan. Além disso, Tóquio se manifestou contra a presença de navios da marinha chinesa e da guarda costeira em suas águas territoriais nesta quinta-feira. 

A presidente do Instituto Americano em Taiwan, que administra o relacionamento não oficial entre Washington e Taipei, Laura Rosenberger, está na ilha nesta semana, e afirmou que os Estados Unidos têm interesse em preservar a estabilidade no Estreito. De acordo com ela, o governo americano vai continua a armar o parceiro, uma fonte de atrito constante nos laços sino-americanos.

Esta não é a primeira vez que artefatos militares chineses são detectados nos arredores da ilha. Em abril, três dias depois da presidente de Taiwan, Tsai Ing-Wen, chegar de uma viagem aos Estados Unidos, a China enviou 71 aviões e nove navios para perto do território taiwanês em uma tentativa de fazer um “cerco total” no país.

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