Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Suprema Corte dos EUA bloqueia lei anti-regulação de redes sociais

Texas tentou proibir gigantes da tecnologia de regular posts online, alegando que era necessário combater 'silenciamento de ideias conservadoras'

Por Da Redação
1 jun 2022, 11h44
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Suprema Corte dos Estados Unidos bloqueou, na noite de terça-feira 31, uma lei do Texas que tentou proibir os gigantes das redes sociais de regular posts online. O texto alegava buscar impedir a “censura” de usuários das redes por suas opiniões.

    Os membros do Partido Republicano no estado defenderam que era necessário combater o que eles alegam ser o “viés liberal” (de esquerda) das redes sociais, mas grupos de tecnologia argumentaram que a lei viola os direitos de liberdade de expressão das empresas privadas.

    Com cinco votos a favor do banimento e quatro contra, a Suprema Corte acatou um pedido apoiado por gigantes da tecnologia para bloquear a entrada da lei em vigor. Grupos da indústria que processam a legislação disseram que empresas privadas devem ter liberdade para decidirem qual conteúdo pode estar presente em suas plataformas.

    Sem a capacidade de moderar plataformas, ativistas do Vale do Silício alegaram que a legislação estadual teria transformado o Facebook, o Twitter e o YouTube em “refúgios da expressão [de opiniões] mais vis imagináveis”.

    O governador do Texas, Greg Abbott, que assinou o projeto de lei em setembro do ano passado, disse na época que a medida visava evitar preconceitos contra pontos de vista conservadores e proteger a liberdade de expressão. Abbott defendeu que as empresas de mídia social são “nossa praça pública moderna”, onde o debate deve fluir livremente

    Continua após a publicidade

    “Existe um movimento perigoso das empresas de mídia social para silenciar pontos de vista e ideias conservadoras”, declarou o governador do Texas.

    + Ao lado de Musk, Bolsonaro aproveita para defender liberdade no Twitter

    A lei afirmava que plataformas de mídia social com mais de 50 milhões de usuários não poderiam banir pessoas com base em seus pontos de vista políticos. O Facebook, o Twitter e o YouTube – da Alphabet, empresa-mão do Google – estavam todos dentro de seu escopo.

    Continua após a publicidade

    A maioria na Suprema Corte foi composta por um grupo improvável de cinco juízes: John Roberts, Brett Kavanaugh, Amy Coney Barrett, Sonia Sotomayor e Stephen Breyer – nomeados por presidentes democratas e republicanos.

    Na semana passada, outro tribunal federal considerou que uma lei semelhante na Flórida violava o direito à liberdade de expressão consagrado na Constituição dos Estados Unidos.

    + Jaron Lanier, pesquisador da Microsoft: “É preciso regular as redes”

    Continua após a publicidade

    Nos últimos meses, vários estados norte-americanos liderados por republicanos acusaram empresas de redes sociais de serem tendenciosas contra visões conservadoras e aprovaram leis que tentam restringi-las.

    A questão de até que ponto a liberdade de expressão se estende nessas plataformas – e se as tentativas dos estados americanos de legislar contra as empresas podem ser vistas como censura – provavelmente será testada cada vez mais nos tribunais nos próximos anos.

    + Elon Musk diz que irá reverter banimento de Trump do Twitter

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.