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Sudão do Sul assina acordo de trégua com rebeldes

Conflito no país mais jovem do mundo começou há pouco mais de um mês

Por Da Redação
23 jan 2014, 17h20

O governo do Sudão do Sul assinou um acordo de cessar-fogo com os rebeldes nesta quinta-feira, depois de mais um mês de conflito na nação mais jovem do mundo. A trégua deverá entrar em vigor em até 24 horas.

Os confrontos no país começaram no dia 15 de dezembro, depois de uma tentativa de golpe de estado dos rebeldes leais ao ex-vice-presidente Riek Machar, agora na oposição. Desde então, mais de 500 000 pessoas já tiveram de deixar suas casas.

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O acordo, assinado em Adis Abeba, na Etiópia, deve tratar da situação de onze prisioneiros que os rebeldes querem libertar. O governo sul-sudanês afirmou, em sua conta no Twitter, que considera uma anistia aos detidos, mas só depois de investigações.

Os rebeldes também querem que as tropas de Uganda que lutam ao lado do governo sejam retiradas. Segundo a rede britânica BBC, esta demanda não foi abordada durante a assinatura do acordo, mas os rebeldes pretendem levantá-la na segunda rodada de negociações, prevista para começar em 7 de fevereiro.

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Histórico – Em julho do ano passado, o presidente Salva Kiir demitiu seu vice e outras figuras de destaque do governo, em meio a rivalidades entre os dois políticos e dissensões dentro do regime, formado por ex-rebeldes que conquistaram a independência do Sudão, em julho de 2011.

O presidente Salva Kiir é da etnia Dinka, enquanto o ex-vice-presidente Machar é da etnia Nuer. Com isso, em poucos dias, o conflito político ganhou ares de confronto étnico.

Na última semana, representantes da ONU afirmaram que tanto militares do governo como rebeldes cometeram atrocidades no país. Mais de 70 000 civis procuram abrigo em bases da ONU no país e as Nações Unidas estimam que mais de 1 000 pessoas foram mortas.

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Depois que os conflitos tiveram início, a ONU autorizou um reforço na missão humanitária no país, com o número de tropas passando de 7 000 para 12 500.

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