Os advogados do diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, dizem ter provas de que ele estava em um restaurante almoçando com sua filha na hora em que a camareira que o acusa de abuso sexual estaria sendo atacada, informou a rádio francesa RMC nesta segunda-feira. Strauss-Kahn teria deixado o hotel em que estava hospedado, em Nova York, ao meio-dia, depois de pagar a conta e entregar sua chave, afirmam os advogados. Depois disso, ele teria ido almoçar com a filha e, então, tomado um táxi para o aeroporto. Assim, a defesa garante que ele já teria deixado o hotel no momento em que, segundo a camareira, ele a perseguiu pelo corredor, a forçou a entrar em um quarto e a atacou. Segundo a RMC, os advogados têm evidências materiais e testemunhas que podem comprovar a versão. Tribunal – Essa deve ser a estratégia usada pela defesa na audiência dessa segunda-feira sobre o caso. A defesa reitera que ele vai se declarar inocente das acusações de ato sexual criminoso, cárcere privado e tentativa de estupro, que ameaçam pôr um fim humilhante em sua carreira. Ao chegar ao Tribunal para a sessão desta segunda-feira, Strauss-Khan se sentou no banco em que os acusados esperam para ser levados à presença de um juiz. Oito minutos depois, ele deixou a sala por motivo desconhecido e meia hora depois ainda não havia retornado. A audiência acontece em um tribunal penal de Centre Street, sul de Manhattan, local para o qual geralmente são levados os acusados detidos em flagrante. (Com agências Reuters e France-Presse)