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Strauss-Kahn chega a acordo com camareira, diz ‘NYT’

Advogados das partes devem resolver litígio na próxima semana, em Nova York

Por Da Redação
30 nov 2012, 02h06

O ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, chegou a um acordo com a camareira que o acusa de estupro para pôr um fim ao processo que corre na Justiça americana, informou nesta quinta-feira o jornal The New York Times.

Entenda o caso

  1. • Em 14 de maio de 2011, o francês Dominique Strauss-Kahn foi preso, acusado de abuso sexual pela camareira de um hotel de luxo de Nova York. Uma semana depois, foi colocado em prisão domiciliar.
  2. • Como consequência do escândalo, foi obrigado a renunciar à chefia do FMI e à candidatura à Presidência da França em 2012 – para a qual era um dos favoritos.
  3. • Um mês depois, porém, o caso sofre uma reviravolta: promotores passam a duvidar da credibilidade da vítima, que mentiu nos depoimentos, e DSK ganha liberdade condicional.
  4. • No dia 23 de agosto de 2011, a promotoria de Nova York decide retirar as acusações contra ele, encerrando o caso. A defesa da camareira, então, entra com outro processo na Justiça, pedindo uma indenização.

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De acordo com as fontes ouvidas pelo jornal, os advogados de Strauss-Kahn e da camareira Nafissatou Diallo comparecerão na próxima semana à Suprema Corte de Nova York, cidade onde ocorreu o suposto crime, para resolver o litígio. No entanto, as partes ainda não assinaram nenhum documento extrajudicial – o pacto é só verbal e não teve seus detalhes divulgados.

Em maio do ano passado, DSK, como Strauss-Kahn é conhecido, foi detido no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, quando se preparava para viajar para Paris. Ele foi impedido de pegar o avião após a polícia novaiorquina ter recebido a denúncia de assédio sexual feita por Diallo.

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Após vários meses de processo penal, o francês – que teve sua candidatura à Presidência da França abortada após o episódio – ficou livre de acusações em agosto de 2011, quando a Promotoria da Nova York pediu o fim do caso por falta de credibilidade no testemunho da camareira.

Logo depois, mesmo com o caso penal já perdendo fôlego, os advogados de Diallo recorreram à Justiça com um processo civil que ainda se mantém aberto e pelo qual pedem uma indenização econômica pelo suposto assédio sexual. O ex-diretor do FMI, por sua vez, apresentou uma denúncia contra a camareira, a quem reivindica 1 milhão de euros pelos danos causados por suas acusações.

(Com agência EFE)

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