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Soldado norte-coreano invade a China e mata quatro pessoas

Ataque aconteceu há mais de uma semana, mas só foi revelado hoje. Pequim confirmou que apresentou uma queixa formal ao regime norte-coreano

Por Da Redação
5 jan 2015, 07h33
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  • Pequim apresentou uma queixa formal a Pyongyang após um soldado desertor norte-coreano atravessar a fronteira e matar quatro cidadãos chineses com uma pistola, reporta o The Guardian nesta segunda-feira. A China é o único país que mantém uma relação formal com a ditadura norte-coreana e os problemas ao longo da fronteira terrestre de 1.420 km de extensão são raros.

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    O soldado de 26 anos atravessou o rio Tumen, que separa a Coreia do Norte e a província de Jilin, no nordeste da China, na manhã de 27 de dezembro, mas o caso só veio à tona com a reclamação diplomática apresentada por Pequim – informação revelada por jornais estatais chineses nesta segunda-feira. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying confirmou o incidente em uma coletiva de imprensa nesta segunda, acrescentando que seu governo “vai lidar com o caso em conformidade com a legislação internacional aplicável”.

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    Armado, o desertor invadiu a casa de um casal de idosos chineses, de sobrenome Xu, e os matou. Em seguida, ele entrou na casa ao lado e matou o casal Li. O desertor então entrou em uma terceira casa, de propriedade de um morador de sobrenome Che, e roubou 100 yuans (cerca de 40 reais) e um pouco de comida. Alertados pelos moradores, soldados chineses que patrulham a fronteira localizaram o desertor norte-coreano, que foi atingido por um tiro no abdômen. O desertor ferido fugiu para a Coreia do Norte e permanece internado em um hospital local.

    A China tem apoiado a Coreia do Norte por décadas, com medo de que a instabilidade em Pyongyang poderia enviar ondas de refugiados norte-coreanos através da fronteira. No entanto, as autoridades chinesas desconfiam do jovem ditador Kim Jong-un, que é visto como um político inexperiente e instável, que pode contribuir para aumentar a tensão militar na região.

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