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Socialite que teve filha com Fidel morre aos 89 anos

Naty Revuelta teve um breve romance com o então guerrilheiro nos anos 50

Por Da Redação
2 mar 2015, 21h01
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  • A socialite Natalia Revuelta, que manteve um romance com Fidel Castro nos anos 50, morreu em Havana aos 89 anos de idade. Na época ela era casada com o conhecido cardiologista Orlando Fernandez, quase 20 anos mais velho, esvaziou sua conta bancária e empenhou as próprias joias para financiar a revolução cubana. O ardente caso de amor foi rápido. Dele, nasceu uma filha, Alina, que hoje vive no exílio.

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    A cuidadora de Natalia disse à agência de notícias Associated Press que a morte ocorreu na sexta-feira e que a socialite foi cremada em uma cerimônia para familiares. Naty, como era chamada pelos íntimos, era considerada uma das mulheres mais bonitas de Cuba quando conheceu Fidel, em 1952.

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    Ela abriu as portas de sua casa para reuniões de planejamento do ataque ao quartel de Moncada, primeiro ataque contra a ditadura de Fulgencio Batista. Depois do fracasso do assalto guerrilheiro, Fidel ficou preso quase dois anos. Para informá-lo de que estava em segurança, Naty enviou-lhe um livro com uma foto entre as páginas. Foi o início de uma apaixonada troca de cartas, que se transformou num rápido relacionamento nos dois meses decorridos entre a libertação da prisão e a partida de Fidel para o exílio no México, em 1955.

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    Alina nasceu no ano seguinte, mas só soube da identidade do pai biológico aos 10 anos de idade. Em 1993, ela fugiu do país disfarçada de turista espanhola. O casamento com o cardiologista Orlando Fernandez terminou em 1961, quando ele partiu para os Estados Unidos levando a filha do casal. Mirta Diaz-Balart, que era casada com Fidel à época, pediu o divórcio depois que cartas do guerrilheiro para ela e para a amante foram misteriosamente trocadas.

    Naty permaneceu na ilha e ocupou postos no governo. Em uma entrevista, ela admitiu que, mesmo depois do fim do romance, “levou anos para tirá-lo do coração”.

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    (Da redação)

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