Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Social-democratas vencem eleições legislativas na Dinamarca

Centro-esquerda recuperou poder dos liberais; partido xenofóbico de extrema direita perdeu apoio

Por Da Redação
6 jun 2019, 12h10
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Os social-democratas venceram as eleições legislativas na Dinamarca, impulsionados por uma maré verde e pelo declínio da direita anti-imigração. Diante da derrota do seu bloco governamental, o primeiro-ministro liberal Lars Løkke Rasmussen apresentou sua renúncia nesta quinta-feira, 6.

    Publicidade

    Considerados favoritos desde as vésperas das eleições, o Partido Social-Democrata registrou uma queda marginal com relação ao seu resultado de 2015, mas terminou à frente no pleito, com 25,9% dos votos.

    Publicidade

    Além disso, se beneficiaram de uma leve recuperação de outros partidos aliados da centro-esquerda para conquistar em conjunto 91 dos 179 assentos do Parlamento.

    Um destes aliados, o Partido Popular Socialista (considerado o principal partido ambientalista da Dinamarca), dobrou sua representação com 7,7% dos votos.

    Publicidade

    “Parece que os dinamarqueses votaram a favor da esperança, do clima, das crianças e do futuro”, disse a presidente dos socialistas, Pia Olsen Dyhr, após a votação realizada nesta quarta-feira 5.

    Enquanto isso, os partidos de direita aliados aos liberais do premiê Lars Løkke Rasmussen conquistaram 75 assentos.

    Publicidade

    “Acabo de informar à rainha (Margrethe II) sobre o resultado das eleições de ontem, que representa que meu governo não tem maioria. E por isso apresentei a renúncia”, disse o já ex-primeiro-ministro ao sair do Palácio Real de Amalienborg.

    Rasmussen havia proposta ao Partido Social-Democrata a formação de uma coalizão de centro, com a condição de que ele atuasse como primeiro-ministro. A proposta, contudo, foi rejeitada pela líder da legenda, Mette Frederiksen.

    Publicidade

    Frederiksen, que com 41 anos poderia se tornar a primeira-ministra mais jovem da história da Dinamarca, insistiu após a vitória nas eleições que quer governar sozinha. Os líderes dos outros três partidos do bloco de centro-esquerda reiteraram o apoio à política, para que ela seja escolhida premiê.

    A promessa de Frederiksen de aumentar os gastos com benefícios sociais depois de anos de austeridade, acompanhada de sua postura firme em relação à imigração, foi bem-sucedida.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Diferente do restante da Europa, onde partidos de extrema direita e anti-imigração vem crescendo, a Dinamarca observou uma queda nessas tendências. O xenofóbico Partido Popular Dinamarquês (DF) perdeu mais da metade das cadeiras e votos, caindo para o terceiro lugar e ficando com 8,8% dos votos.

    Segundo partido mais importante nas eleições de 2015, com 21,1% dos votos, o DF havia conseguido a presidência do Parlamento. Mas agora é visto como um partido “do sistema”, institucionalizado, que não responde mais às exigências de seus eleitores mais radicais.

    O Partido Liberal, de Rasmussen, governou a Dinamarca em 14 dos últimos 18 anos. Nas eleições desta quarta teve um desempenho excelente com 23,4% dos votos, mas seus aliados da direita naufragaram – entre eles o próprio DF.

    “Fizemos uma eleição muito boa, mas haverá alternância”, reconheceu Rasmussen diante de seus seguidores, ao admitir a derrota para os social-democratas.

    (Com AFP, EFE e Reuters)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.