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Sobe para 21 número de mortes em explosões em Mumbai

É o pior ataque desde o atentado de 2008, que matou 166 pessoas

Por Da Redação
13 jul 2011, 18h20
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  • O número de mortes em decorrência de três explosões simultâneas na cidade de Mumbai, na Índia, nesta quarta-feira, subiu para 21, e o total de feridos chegou a 133. Esse foi o ataque terrorista mais mortífero à capital financeira indiana desde o traumático atentado de 2008, promovido por militantes islâmicos.

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    As bombas explodiram em distritos movimentados no sul da cidade, mesma região alvo dos ataques dois anos e meio atrás, que mataram 166 pessoas. “É outro atentado no coração da Índia, outro ataque contra Mumbai”, declarou o líder do governo estadual, Prithviraj Chavan, insinuando um possível envolvimento de estrangeiros. Para ele, o ataque representa um “desafio para a soberania indiana”.

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    Os alvos foram a região de Dadar, no centro da cidade, o mercado de joias Jhaveri e o distrito financeiro da Opera House, onde houve o maior estrago. As três explosões ocorreram em um período de 15 minutos, começando por volta das 18h50 locais (10h20 de Brasília). Pelo menos um carro e uma motocicleta foram usados nos ataques coordenados.

    Apesar de o ministro do Interior, Palaniappan Chidambaram, ter afirmado que a ação foi “coordenada por terroristas” e que “toda a cidade de Mumbai foi colocada em alerta máximo”, nenhum grupo reivindicou o ataque. As suspeitas recaem sobre duas redes islâmicas que já atacaram a Índia no passado, uma de combatentes islâmicos (mujahedins) na Índia, outra sediada no Paquistão, a Lashkar-e-Taiba (LeT).

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    EUA – O presidente americano, Barack Obama, foi um dos primeiros a condenar o atentado. O presidente disse que os ataques são “ultrajantes” e que o governo americano está monitorando a situação na Índia, incluindo a segurança dos cidadãos americanos nesse país.

    Histórico – Em novembro de 2008, dez militantes do LeT atacaram diversos alvos em Mumbai, incluindo hotéis cinco estrelas, em um ataque conhecido como “26/11” na Índia e frequentemente comparado aos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos. A Índia interrompeu os diálogos de paz com o Paquistão posteriormente, culpando Islamabad por falhar em combater o grupo terrorista. As conversas entre os dois rivais foram retomadas apenas no início deste ano.

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    (Com agências France-Presse e Reuters)

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