Sobe para 159 o número de mortos por terremoto na Nova Zelândia
Christchurch ainda é atingida diariamente por tremores de terra, o que dificulta reconstrução
Chegou a 159 nesta quarta-feira o número de vítimas fatais pelo terremoto de 6,3 graus na escala Richter que atingiu na última semana a cidade neozelandesa de Chrischurch.
O superintendente Dave Cliff indicou à emissora de televisão local que os serviços de emergência recuperaram quatro novos corpos sob os escombros e acrescentou que o número final de mortos pode chegar a 240.
A cidade de Chrischurch, com 400 mil habitantes, é atingida diariamente por várias réplicas do terremoto, o que dificulta as tarefas de reconstrução das estruturas destruídas ou danificadas, como o prédio do canal de televisão “CTV” e a catedral.
Na segunda-feira, a Nova Zelândia parou por dois minutos em memória das vítimas, com bandeiras a meio mastro e igrejas lotadas.
As equipes de resgate descartaram a possibilidade de encontrar sobreviventes passados oito dias desde o tremor.
O primeiro-ministro do país, John Key, se comprometeu a criar uma comissão de investigação para esclarecer por que tantos edifícios desabaram como castelos de cartas em uma área propensa à atividade sísmica como Christchurch, que há seis meses sofreu um tremor de 7 graus de magnitude. “Temos que dar respostas ao povo e aprender lições com esta experiência. Talvez seja uma ação natural, mas devemos isso ao povo”, indicou o líder neozelandês.
A catástrofe também afetará a economia, que levará vários meses para se recuperar, já que serão altas as cifras destinadas a indenizações e reconstrução. O ministro das Finanças, Bill English, adiantou que o Produto Interno Bruto não crescerá pelo até menos junho, e alguns analistas advertiram que a fatura pelo tremor de terra poderá chegar a US$ 12 bilhões.
(com Agência EFE)