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Sob pressão internacional, Israel abre nova passagem humanitária em Gaza

Comboio humanitário com número não especificado de veículos entrou no enclave palestino nesta sexta-feira

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 13h20 - Publicado em 12 abr 2024, 11h37
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  • Sob intensas críticas e até ameaça de sanções de países ocidentais, Israel enviou nesta sexta-feira, 12, o primeiro comboio de caminhões com ajuda humanitária a palestinos através de uma nova travessia ao norte da Faixa de Gaza, aberta um dia antes.

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    A abertura da travessia foi anunciada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), em comunicado, mas o número de caminhões e da ajuda humanitária em si não foi informado.

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    No início da guerra, veículos só entravam em Gaza a partir da passagem de Rafah, no Egito. Pouco depois, as FDI abriram a passagem de Kerem Shalom, ao sul da Faixa, e permitiram que caminhões de ajuda humanitária usassem uma estrada militar no centro de Gaza e entrassem através de uma passagem conhecida como Portão 96.

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    Pressão internacional

    A decisão de enviar ajuda humanitária se dá em meio à crescente pressão internacional. Na terça-feira, o ministro das Relações Exteriores da França, Stéphane Séjourné, afirmou que a comunidade internacional deveria pressionar Israel a permitir que mais ajuda humanitária entre na Faixa de Gaza, sugerindo inclusive impor sanções econômicas contra o país em guerra.

    O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, disse no mês passado que as restrições de Israel à entrada de ajuda humanitária em Gaza podem constituir uma “tática de fome”, que pode se configurar como um crime de guerra.

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    Um relatório das Nações Unidas divulgado também no mês passado alertou que a fome era “iminente” no enclave palestino, especialmente na porção norte. O documento previa que uma situação generalizada de fome começasse entre março e abril. Além disso, de acordo com a ONG Oxfam, o número de pessoas que enfrentam “níveis catastróficos” de fome quase duplicou desde dezembro.

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    Israel nega estar bloqueando a entrada de insumos básicos, como alimentos, medicamentos e água potável. Segundo Tel Aviv, a escassez é resultado de falhas logísticas por parte das organizações humanitárias que coordenam as entregas, ou de desvios de suprimentos pelo grupo terrorista palestino Hamas.

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    Já as agências humanitárias dizem que as entregas são dificultadas por uma combinação de obstáculos logísticos, postos de controle danificados e burocracia por parte de Israel.

    Relatando o desafio de chegar às áreas mais necessidades, a porta-voz da agência da ONU para a infância, Tess Ingram, disse que estava em uma missão de ajuda na terça-feira, 9, quando o Toyota LandCruiser blindado com a marca da ONU, em que ela estava, foi baleado.

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    “Se não estivéssemos em um veículo blindado, a janela teria quebrado e as coisas poderiam ter sido muito piores”, disse.

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