Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Situação em Gaza está pior a cada hora que passa, diz OMS

Porta-voz diz que áreas classificadas como seguras por Israel não atendem requisitos humanitários básicos

Por Da Redação
5 dez 2023, 16h05
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em meio à escalada de bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, a situação humanitária piora “a cada hora” ao sul do enclave, em torno das cidades de Khan Younis e Rafah, disse o representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Palestina, Richard Peeperkorn.

    Publicidade

    Nesta terça-feira, 5, ele ainda afirmou que a ajuda humanitária que chega em Gaza é “muito pequena” e que a maior preocupação da OMS é com o sistema de saúde do território sitiado. Muitas pessoas estavam se deslocando para o sul, antes poupado dos ataques aéreos.

    Publicidade

    “Vamos testemunhar o mesmo padrão do que aconteceu no norte”, disse Peeperkorn, em referência à primeira fase do conflito entre Israel e Hamas. “Isso não pode acontecer”, acrescentou. “Quero deixar bem claro que estamos diante de um desastre humanitário crescente”.

    + Israel diz que Hamas continua usando áreas civis para atividades militares

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Um dos diretores da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) também chamou atenção para o fato de que mais de 600 mil pessoas foram ordenadas a se deslocarem das zonas bombardeadas.

    “Rafah, que normalmente tem uma população de 280 mil e já hospeda cerca de 470 mil deslocados internos (deslocados internos), não conseguirá lidar com o dobro de sua população”, escreveu Thomas White na plataforma X, antigo Twitter.

    Publicidade

    De acordo com o porta-voz da Unicef, James Elder, as áreas classificadas como seguras por Israel não atendem os requisitos humanitários básicos, como saneamento. Isso teria criado uma “tempestade perfeita” para surtos de doenças.

    Continua após a publicidade

    “É uma zona segura quando podemos garantir as condições de alimentação, água, medicamentos e abrigo”, disse ele a repórteres em videoconferência, depois de visitar Gaza. “Eu vi que eles estão totalmente ausentes… São pequenos pedaços de terra árida ou são esquinas de ruas. São calçadas. São prédios semi-construídos. Não há água”. 

    Publicidade

    Retirada de suprimentos

    A OMS também justificou a retirada de suprimentos dos armazéns em Khan Younis. Segundo Peeperkorn, a organização apenas cumpriu uma ordem israelense, que informou sobre a possibilidade de combates no lugar.

    “Queremos ter certeza de que podemos realmente entregar suprimentos médicos essenciais”, disse ele.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Nesta segunda-feira, 4, o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, apelou pelo fim da proibição. Israel, por sua vez, não reconhece que tenha solicitado o esvaziamento do local.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.