Mais de 2.000 militares e membros das forças de segurança morreram na Síria em nove meses, afirma uma carta enviada pelo governo do país às Nações Unidas e citada pela agência oficial Sana. De acordo com números da ONU, desde o início dos protestos contra Bashar Assad, em março, mais de 5.000 pessoas morreram.
Entenda o caso
- • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
- • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 5.000 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.
- • Tentando escapar dos confrontos, milhares de sírios cruzaram a fronteira e foram buscar refúgio na vizinha Turquia.
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“Em resposta ao relatório falacioso (das Nações Unidas) sobre a situação na Síria, informamos o gabinete do Alto Comissariado dos Direitos Humanos que o número de mártires superou os 2.000 entre os membros das forças de segurança e do Exército”, afirma a carta.
Nesta quinta-feira, estava marcado para chegar ao país o primeiro grupo de observadores da Liga Árabe, depois que Damasco assinou um protocolo para o envio desta missão a seu território. Na terça-feira, Assad promulgou uma lei que estabelece a pena de morte para os que abastecem com armas os grupos “que planejam cometer atos terroristas”.
(Com agência France-Presse)