A repressão à revolta popular pelo regime de Bashar al-Assad fez, nesta sexta-feira, 26 mortos na Síria, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), com sede em Londres.
“O número de mártires neste ‘dia de resistência Popular’ se eleva a 26 civis”, relatou a ONG num momento em que vários bairros de Damasco e de Alep, segunda cidade do país, foram abalados por manifestações, somando-se a dezenas de milhares de pessoas, através da Síria, que pedem a derrubada do regime.
Segundo o OSDH, 13 civis faleceram no bairro de Baba Amr em Homs (centro), vítimas do bombardeio mais violento das duas últimas semanas.
As demais vítimas encontraram a morte no bairro de Mazzé, no oeste da capital síria, em Deraa (sul), Deir Ezzor (leste), na região de Damasco, e em Alep (norte) e sua província, segundo a ONG.
Relativamente poupada da revolta, a cidade de Alep mobilizou-se em 12 bairros, assim como na província. “Liberdade para sempre, quer queiras ou não, Bashar”, gritavam os moradores na localidade de Kallassa.
Os militantes contra o governo convocaram a mobilização citando uma “nova etapa” em sua ação, ante a repressão da revolta que causou a morte de milhares de pessoas desde março de 2011.