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Senador dos EUA propõe suspender Argentina do G20 por caso YPF

Por Da Redação
14 Maio 2012, 14h17

Washington, 14 mai (EFE).- O influente senador republicano dos Estados Unidos, Richard Lugar, propôs a suspensão da Argentina do Grupo dos Vinte (G20, formado pelas principais economias do mundo) após acusar a presidente do país, Cristina Kirchner, de ‘descumprir as normas e acordos internacionais’ na desapropriação da empresa espanhola Repsol do petrolífera YPF.

Segundo o escritório de Lugar, o republicano de maior categoria no Comitê de Relações Exteriores do Senado apresentou um projeto de resolução no último dia 10 para condicionar a presença da Argentina no G20 a esse país ‘aceitar as normas internacionais de relações econômicas e o compromisso do império da lei’.

Consultado nesta segunda-feira pela Agência Efe, o Comitê de Relações Exteriores informou que ainda não programou uma votação da iniciativa.

Embora a resolução não seja vinculativa – ou seja, não tem peso legal -, com ela o senador Lugar pretende enviar uma clara mensagem que o Senado americano desaprova a nacionalização da YPF, que entrou em vigor no último dia 7 de maio, explicou o Comitê.

O documento de quatro páginas acusa a Argentina de descumprir suas ‘responsabilidades inerentes à pertinência no G20’, grupo criado em resposta à crise financeira global de 1997 e que reúne 19 países e a União Europeia.

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A resolução pede que o governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ‘trabalhe com os membros do G20 para suspender a participação da Argentina no G20 até que tenha demonstrado plenamente sua intenção de aderir às normas internacionais das relações econômicas e se comprometer com (o respeito) do império da lei’.

O Departamento de Estado americano já advertiu que a decisão do governo de Buenos Aires de expropriar 51% das ações de Repsol na companhia petrolífera argentina YPF cria um clima de investimento ‘muito negativo’ e afeta ‘toda comunidade internacional’.

Lugar, que está há 36 anos no Senado dos EUA, foi derrotado nas últimas primárias republicanas de seu estado, Indiana, por um membro do movimento ultraconservador Tea Party, e por isso não poderá apresentar-se à reeleição no pleito do próximo dia 6 de novembro. EFE

mp/rsd

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