Kadirov teria ajudado Sayfullo Saipov no ataque realizado em Manhattan. De acordo com os promotores federais, ele foi motivado pelo “ódio” e por uma “ideologia retorcida”. Os promotores também alegaram que o autor do ataque foi radicalizado pelo grupo extremista Estado Islâmico.
Segundo eles, Saipov escolheu realizar o ato durante o Halloween porque “acreditava que mais civis poderiam ser atingidos na rua”. O plano de Saipov começou a ser planejado há um ano e tinha como objetivo “matar a maior quantidade de pessoas que conseguisse”.
O governo dos Estados Unidos apresentou nesta quarta-feira uma denúncia criminal contra Saipov. Ele foi denunciado por apoio material e de recursos à organização estrangeira terrorista e por violência e destruição com veículo.
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De acordo com a denúncia, o terrorista admitiu ter se inspirado em vídeos do Estado Islâmico e afirmou que planejava prosseguir dirigindo sua caminhonete pela ciclovia até a Ponte do Brooklyn para atacar mais pedestres. Saipov também revelou ter alugado uma outra caminhonete, no dia 22 de outubro, para treinar o ataque.
O terrorista reconheceu ainda ser o autor das notas em árabe que mencionam o grupo Estado Islâmico e foram encontradas próximas a caminhonete utilizada no ataque. Pediu para colocar a bandeira negra do EI em seu quarto do hospital e se disse “satisfeito com o que fez”, segundo a promotoria.
Saipov atingiu 20 pedestres e ciclistas quando invadiu a ciclovia na West Street, avenida próxima ao Memorial e Museu Nacional do 11 de Setembro, em Lower Manhattan, no sul da ilha. Após o atropelamento, Saipov gritou “Alá é grande” em árabe.
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Entre as oito pessoas que morreram estavam cinco argentinos, que viajaram aos Estados Unidos para comemorar os 30 anos de formatura e estavam passeando de bicicleta pelo bairro de Manhattan. As outras três vítimas são uma belga de 31 anos e dois americanos.
(Com agências internacionais)
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O plano de golpe que previa matar Lula, Alckmin e Moraes em 2022
A Polícia Federal realizou uma operação para prender quatro militares do Exército e um agente da PF suspeitos de planejarem um golpe de Estado e um plano para matar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Logo após a eleição de Lula, os militares começaram a monitorar as autoridades e, segundo a investigação, uma das ideias era matá-los por envenenamento. A trama denominada Punhal Verde Amarelo e o último dia da cúpula do G20 são destaques do Giro VEJA.
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