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Secretário dos EUA viaja ao Oriente Médio para negociar trégua em Gaza

Proposta defendida pelos EUA teve endosso do Brasil e de outros 14 países em uma declaração conjunta publicada na semana passada

Por Da Redação
Atualizado em 10 jun 2024, 14h49 - Publicado em 10 jun 2024, 12h49
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  • Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante discurso em Kiev. 14/05/2024
    Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante discurso em Kiev. 14/05/2024 (Viktor Kovalchuk/Getty Images)

    O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, desembarcou nesta segunda-feira, 10, no Egito, a primeira parada de sua viagem ao Oriente Médio, com foco em pressionar por um avanço das negociações por um cessar-fogo na guerra entre Israel e  o grupo militante palestino Hamas. 

    Após um encontro com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, no Cairo, Blinken afirmou que Israel já aceitou a proposta de cessar-fogo do presidente Joe Biden, mas que o Hamas ainda não havia concordado com o plano.

    “A minha mensagem aos governos de toda a região, às pessoas de toda a região, é que, se querem um cessar-fogo, pressionem o Hamas a dizer sim”, disse Blinken. 

    A proposta defendida por Biden teve endosso do Brasil e de outros 14 países em uma declaração conjunta publicada na semana passada. “É hora de a guerra acabar e esse acordo é o ponto de partida necessário”, diz o texto, que também foi assinado pelos líderes de Alemanha, Áustria, Bulgária, Canadá, Colômbia, Dinamarca, Espanha, França, Polônia, Portugal, Reino Unido, Romênia, Sérvia e Tailândia.

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    Em nota, o Itamaraty afirmou que a declaração está em linha com a posição já manifestada pelo Brasil, de reiterar que “Israel e Hamas estão obrigados, por determinação da Corte Internacional de Justiça, a cessar as hostilidades em Rafah, a libertar incondicional e imediatamente os reféns e a permitir ajuda humanitária aos civis em Gaza afetados pelo conflito”.

    Depois de sua passagem pelo Cairo, Blinken viajará a Israel ainda nesta segunda-feira para um encontro com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, um dia após a renúncia de Benny Gantz do cargo de ministro do Gabinete de Guerra de Israel. Gantz criticou Netanyahu por suas “promessas vazias” e já havia ameaçado deixar o cargo no último mês, devido à falta de uma estratégia pós-guerra para a Faixa de Gaza.

    Proposta de cessar-fogo

    Em 31 de maio, Biden apresentou uma nova proposta de cessar-fogo em Gaza que inclui a libertação dos reféns de ambos os lados e “um grande plano de reconstrução para Gaza” em meio ao avanço das tropas israelenses na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

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    No entanto, Israel e Hamas mantiveram suas posições duras em relação a um acordo de cessar-fogo. Na semana passada, Netanyahu afirmou que não haverá cessar-fogo permanente em Gaza até que o Hamas seja destruído. “Estamos comprometidos com a vitória total”, disse ele.

    As tropas israelenses seguem avançando na cidade de Rafah, que abrigava mais de 1 milhão de palestinos antes do ataque no mês passado. Na semana passada, os ataques israelenses se expandiram para o centro da Faixa de Gaza, onde 274 palestinos foram mortos em uma operação de resgate de reféns neste sábado, 9.

    O Hamas exige o fim permanente da guerra e a retirada das forças israelenses da Faixa de Gaza. “Qualquer acordo deve garantir o fim permanente da agressão e uma retirada completa da Faixa de Gaza, a reconstrução, o levantamento do bloqueio e um acordo de troca sério”, disse o grupo. 

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