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Saiba mais sobre o escândalo da CIA que atingiu 2 generais

Caso extraconjugal respinga em investigação de ataque a consulado na Líbia

Por Da Redação
13 nov 2012, 19h21
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  • O escândalo que teve início com a renúncia do diretor da CIA, David Petraeus, e que já atingiu outro general americano, tem ramificações em temas sensíveis aos Estados Unidos, como segurança nacional e o ataque de 11 de setembro de 2012 contra o consulado americano em Bengasi, na Líbia. A divulgação de um caso extraconjugal do chefe da CIA acabou por prejudicar a carreira militar de dois importantes generais que atuaram no Afeganistão e levantar dúvidas sobre o vazamento de informações confidenciais.

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    Na última sexta-feira, David Petraeus, 60 anos, um general condecorado do Exército americano que comandou as tropas no Iraque e no Afeganistão, renunciou ao cargo depois de admitir um caso extraconjugal com uma mulher identificada posteriormente como sua biógrafa, Paula Broadwell, 20 anos mais nova, casada e mãe de dois filhos.

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    A renúncia aconteceu em um momento peculiar, três dias após a reeleição de Obama. Se o escândalo tivesse estourado alguns dias antes, o caso provavelmente teria refletido de forma negativa na campanha eleitoral do democrata e poderia até mesmo mudar o resultado do pleito.

    Após a renúncia, uma série de informações sobre o caso veio à tona. Incluindo um vídeo no qual Paula insinua que o ataque na Líbia tinha como objetivo libertar milicianos líbios que estavam em uma prisão secreta anexa ao consulado. A CIA negou a informação, mas a declaração de Paula levantou dúvidas sobre vazamento de informações confidenciais por parte de Petraeus. A discussão chegou ao Congresso americano e está causando controvérsia no país. Petraeus nega ter dado acesso a documentos sigilosos a Paula.

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    Segundo general – Nesta terça-feira, um segundo general americano foi envolvido no escândalo. John Allen está sendo investigado por seu suposto vínculo com Jill Kelley. O FBI teria descoberto entre 20.000 e 30.000 páginas de correspondência entre os dois.

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    Depois que a controvérsia respingou em Allen, o presidente americano, Barack Obama, suspendeu a nomeação do general para o comando das forças americanas na Europa e para o comando supremo aliado da Otan, duas funções que assumiria depois de ter seu nome confirmado pelo Senado.

    Um funcionário de alto escalão que se manteve no anonimato disse nesta terça que a correspondência entre Allen e Jill indica que ela pode ser eventualmente “imprópria”, mas não necessariamente envolve uma relação entre as duas pessoas. A Casa Branca disse que Obama mantém a confiança em Allen e acredita na capacidade do general de continuar comandando as forças americanas no Afeganistão durante a investigação.

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