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Rússia volta a acusar Kiev de atacar seu território com mísseis e drones

Autoridades russas dizem que situação 'continua tensa' na região de Belgorod, onde 25 civis, incluindo 5 crianças, teriam morrido em ataques ucranianos

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h40 - Publicado em 3 jan 2024, 10h07
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  • O Ministério da Defesa da Rússia, ecoado por autoridades regionais, afirmou nesta quarta-feira, 3, que a Ucrânia lançou 12 mísseis e vários drones contra seu território, a segunda acusação do tipo em menos de uma semana. A região atingida teria sido Belgorod, no sul do país e próxima à fronteira ucraniana.

    O governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, disse que a situação “continua tensa” na área, onde os russos afirmaram no sábado 30 que 25 civis, incluindo cinco crianças, foram mortos em ataques ucranianos. Desta vez, Gladkov alegou que não houve vítimas, mas que a extensão dos danos será avaliada ao longo do dia.

    Nos ataques desta quarta-feira, o Ministério da Defesa russo disse que a Ucrânia disparou seis mísseis balísticos Tochka-U e seis mísseis guiados, lançados a partir de um lançador múltiplo de foguetes pesados Vilkha.

    + Em meio a ataque pesado contra Ucrânia, Rússia atinge o próprio território

    Gladkov, por sua vez, disse que os ucranianos também lançaram vários drones em toda a região, mas principalmente na cidade de Belgorod, que é seu centro administrativo.

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    Ataques intensos

    O aumento dos ataques da Ucrânia a Belgorod durante o período do Ano Novo ocorre ao passo que a Rússia lançou algumas das mais intensas investidas desde o início da guerra, há quase dois anos. Na terça-feira 2, Kiev disse que Moscou disparou mais de 300 drones de ataque e mísseis de vários tipos contra cidades ucranianas desde sexta-feira 29.

    + Rússia ataca Kharkiv em resposta a bombardeio ucraniano em Belgorod

    Belgorod, tal como outras regiões russas na fronteira com a Ucrânia, tem visto frequentes ataques de baixa intensidade desde o início da guerra. O do último sábado, porém, foi de longe o mais mortífero. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que os ucranianos “não ficariam impunes” por conta disso.

    Autoridades russas afirmaram que, na terça-feira, uma pessoa foi morta e outras sete ficaram feridas na mesma região.

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