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Rússia veta resolução da ONU para investigar avião derrubado na Ucrânia

Avião da Malaysia Airlines foi abatido quando ia de Amsterdã para Kuala Lumpur; todos os 298 passageiros morreram

Por Da Redação
29 jul 2015, 19h34
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  • A Rússia vetou uma resolução da Organização das Nações Unidas que pretendia estabelecer um Tribunal Penal Internacional para julgar os responsáveis por atingir um avião da Malaysia Airlines que voava sobre a Ucrânia há um ano.

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    Os ministros de Relações Exteriores da Holanda, Austrália e Ucrânia participaram de uma reunião sobre o abatimento do avião, que matou todos os 298 passageiros à bordo do voo MH17. Os países estão entre os cinco que investigam o incidente, além da Malásia e Bélgica.

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    A Ucrânia e os outros países aliados suspeitam que o avião, que viajava de Amsterdã para Kuala Lumpur, foi atingido por um míssil disparado por soldados russos ou rebeldes separatistas apoiados pela Rússia, em 17 de julho de 2014. A Rússia nega o fato e a mídia estatal do país alega que o avião foi atingido por um míssil ucraniano ou avião de guerra.

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    A votação desta quarta-feira ocorreu após uma tentativa de última hora de convencer o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que afirmou que montar um tribunal não faz sentido enquanto a investigação continua. Putin disse que um Tribunal seria “inoportuno” porque a Rússia ainda tem “muitas perguntas” sobre a investigação – a Rússia ofereceu seu próprio projeto para a investigação, pedindo justiça para os responsáveis, mas sem pedir pelo estabelecimento de um Tribunal.

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    O embaixador holandês para a ONU, Karel van Oosterom, declarou por mensagem via Twitter que o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, falou para Putin que “era preferível votar a favor do Tribunal antes que os fatos e acusações formais tenham se estabelecido precisamente para evitar politizar o processo de julgamento”.

    Os ministros de Relações Exteriores dos países envolvidos encontraram-se nesta quarta-feira pela manhã com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

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    Um relatório preliminar divulgado na Holanda no ano passado afirmou que o avião não tinha nenhum problema técnico segundos antes de se desintegrar no céu, após ser atingido por objetos múltiplos – uma conclusão, que segundo especialistas, aponta para um ataque de míssil.

    A investigação, liderada pelo Conselho de Segurança holandês, tem o objetivo de determinar o que causou o incidente, não encontrar culpados. As medidas estão sendo avaliadas pela Holanda, pois 196 passageiros do avião eram holandeses.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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