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Rússia está se preparando para confronto militar com Ocidente, diz Estônia

Também nesta terça-feira, polícia russa colocou premiê da Estônia, Kaja Kallas, em lista de procurados por "profanação da memória histórica"

Por Da Redação
13 fev 2024, 09h16

A Rússia está se preparando para um confronto militar com o Ocidente dentro da próxima década e pode ser dissuadia por um reforço de forças armadas de possíveis rivais, afirmou o Serviço de Inteligência Estrangeiro da Estônia nesta terça-feira, 13.

Segundo o chefe de inteligência estoniano, a avaliação foi feita com base em planos russos de duplicar o número de tropas colocadas na fronteira com a Finlândia, que é membro da Otan, e de países bálticos como Estônia, Lituânia e Letônia.

“A Rússia escolheu um caminho que é um confronto de longo prazo… e o Kremlin provavelmente antecipada um possível conflito com a Otan dentro da próxima década ou mais”, disse Kaupo Rosin durante a divulgação do relatório sobre ameaças à segurança nacional da Estônia, citando a Organização do Tratado do Atlântico Norte, a principal aliança militar ocidental.

Um ataque militar por parte da Rússia é “altamente improvável” no curto prazo, disse ele, em parte porque a Rússia tem de manter tropas na Ucrânia, e continuaria a ser improvável se o aumento de forças russas fosse igualado na Europa. Antes mesmo da invasão à Ucrânia, a Estônia e outros países da região já haviam aumentado suas despesas com Defesa para mais de 2% do PIB, principalmente depois de temores levantados pela anexação da Crimeia pela Rússia em 2014.

A Alemanha planeia ter 4.800 soldados prontos para o combate na região até 2027, no seu primeiro destacamento estrangeiro permanente desde a Segunda Guerra Mundial, e Rosin disse que a Otan e os seus aliados estão a avançar na direção certa para combater a ameaça russa.

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Premiê em lista negra

Também nesta terça-feira, a polícia russa colocou a primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, seu secretário de Estado e o ministro da Cultura da Lituânia na lista de procurados, de acordo com a base de dados do Ministério do Interior russo.

Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, Kallas é procurada por “profanação da memória história”, enquanto a agência estatal russa Tass relatou que as autoridades foram acusadas de “destruir monumentos aos soldados soviéticos”.

As nações bálticas, que foram parte da União Soviética, anunciaram planos para demolir monumentos da era soviética. Em 2022, Kallas disse que autoridades estonianas iriam desmantelar de 200 a 400 desses momentos, levando em resposta a uma investigação criminal na Rússia comandada pelo chefe do Comitê de Investigação Russo. Os políticos bálticos correm o risco de serem presos apenas se atravessarem a fronteira russa.

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