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Rússia diz ter destruído mais de 80 alvos militares na Ucrânia

Relatos sobre danos e número de mortes, civis e militares, ainda são conflitantes

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 fev 2022, 20h52 - Publicado em 24 fev 2022, 13h40
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  • Militares ucranianos vistos ao norte de Kiev. 24/02/2022
    Militares ucranianos vistos ao norte de Kiev. 24/02/2022 (Daniel Leal/AFP)

    O Exército da Rússia afirmou nesta quinta-feira, 24, ter destruído 83 alvos militares na Ucrânia no primeiro dia de sua invasão ao país vizinho, em meio a relatos conflitantes sobre ganhos e perdas entre ambos os lados.

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    De acordo com o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, 11 aeródromos, três postos de comando e uma base naval foram “colocados fora de operação”. Além disso, forças russas teriam destruído 18 estações de radar ucranianas de sistemas de mísseis, além de terem derrubado drones de combate e um helicóptero militar.

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    Segundo o site de notícias Ukrainska Pravda, citando fontes do Ministério do Interior ucraniano, os centros de comando militares da Ucrânia em Kiev e em Kharkiv foram alvo de ataque de mísseis.

    + Tudo o que se sabe até agora sobre a invasão da Rússia à Ucrânia

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    Em um vídeo publicado nas redes sociais, e verificado pela rede CNN, é possível ver uma explosão na base aérea de Melitopol, no sul do país. As imagens mostram uma forte nuvem de fumaça saindo do aeroporto, seguida por um grande estrondo.

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    De acordo com uma autoridade da Defesa dos Estados Unidos, que falou à rede CNN, os ataques russos à Ucrânia já somam “pouco mais de 100 mísseis lançados pela Rússia, de vários tipos”. A arma primária, segundo ele, seriam “mísseis balísticos de curto alcance”, mas também houve uso de “mísseis balísticos de médio alcance, mísseis de cruzeiro, mísseis terra-ar” e até mesmo “mísseis lançados de navios no Mar Negro”.

    Até o momento, os ataques na Ucrânia foram contra alvos “militares e de defesa aérea”, o que significa “barracões, armazéns e aeródromos”.

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    “Ainda não temos um boa noção dos danos totais, como é esperado. Não temos uma boa noção do número de mortos, civis ou militares”, acrescentou.

    De acordo com análise do Ministério da Defesa do Reino Unido, mais de 80 ataques aéreos russos foram realizados contra alvos na Ucrânia. Segundo a pasta, forças russas estão “avançando pela fronteira” em “ao menos três eixos, de Norte, Leste e Sul”.

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    Durante a madrugada, forças russas invadiram a Ucrânia por terra, mar e ar concretizando os temores do Ocidente com o maior ataque de um Estado contra outro na Europa desde a II Guerra Mundial. Mísseis russos foram lançados contra cidades ucranianas e Kiev relatou tropas entrando em suas fronteiras nas regiões de Chernihiv, Kharkiv e Luhansk, e chegando via mar nas cidades portuárias de Odessa e Mariupol, ao sul do país.

    Em pronunciamento,  o presidente ucraniano afirmou que o ataque russo mirou a “infraestrutura militar do país”. Zelensky ressaltou que já há baixas entre os russos, citando falas de autoridades militares de que ao menos cinquenta combatentes russos foram mortos na região de Luhansk.

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    Entre os ucranianos, ao menos 137 pessoas morreram e 316 ficaram feridas após ataques, de acordo dados preliminares apresentados por Zelensky.

    Segundo Oleksiy Arestovych, assessor da Presidência, além das mortes militares, “no momento, há algumas mortes de civis, até dez”. Além disso, quatro tanques russos teriam sido destruídos em uma estrada perto de Kharkiv e seis aviões derrubados.

    A Rússia, no entanto, nega os relatos de que seus veículos blindados e aeronaves foram destruídos. Do outro lado, separatistas pró-Rússia afirmam ter derrubado dois aviões ucranianos.

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