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Rússia descarta declaração formal de guerra à Ucrânia em ‘Dia da Vitória’

Porta-voz de Putin chamou de 'absurdas' as acusações de autoridades ocidentais de que Moscou usaria 9 de maio para escalada de hostilidades

Por Da Redação Atualizado em 4 Maio 2022, 18h07 - Publicado em 4 Maio 2022, 14h02
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  • MOSCOW, RUSSIA - APRIL 28: Russian military vehicles attend rehearsal of Victory Day military parade marking the 77th anniversary of the victory over Nazi Germany in World War II, at Tverskaya street in Moscow, Russia on April 28, 2022. (Photo by Sefa Karacan/Anadolu Agency via Getty Images)
    Veículos militares em Moscou, Rússia, participam do ensaio para o desfile do Dia da Vitória de 2022, data que marca o 77º aniversário da vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. 28/04/2022. (Sefa Karacan/Anadolu Agency/Getty Images)

    O porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitry Peskov, afirmou nesta quarta-feira, 4, que não há chance do Kremlin declarar formalmente uma guerra à Ucrânia em 9 de maio, historicamente celebrado como o “Dia da Vitória” na Rússia. A declaração foi lançada após o governo dos Estados Unidos afirmar que não permitirá que o feriado patriótico russo, que marca a vitória sobre os nazistas, seja revertido em propaganda de guerra.

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    + Por que 9 de maio pode ser a próxima grande data para Putin

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    Desde o início da invasão à Ucrânia, em 24 de fevereiro, o Kremlin tem se recusado a denominar sua ofensiva de “guerra”. O governo russo diz que segue em uma “operação militar especial” para “desnazificar” o país vizinho.

    Na últimas semanas, autoridades do Ocidente têm especulado que o líder russo está esperando uma data especial para Moscou, como o dia 9 de maio, para declarar formalmente guerra à nação governada por Volodymyr Zelensky

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    “Acho que ele tentará sair de sua ‘operação especial’. Ele está rondando o campo, preparando o terreno para poder dizer ‘olha, agora é uma guerra contra os nazistas, e o que eu preciso é de mais pessoas. Preciso de mais bucha de canhão russa’”, disse o secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, à rádio LBC.

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    A data é um dos dias mais importantes para os russos, marcando o triunfo da União Soviética contra os nazistas em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial. Em todos os anos, o feriado é celebrado com um imponente desfile militar que toma conta da capital russa.

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    Na última terça-feira, 3, a diretora sênior do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Amanda Sloat, disse que o governo de Joe Biden não irá permitir que Putin “coopte” o Dia da Vitória. Em entrevista à CNN, ela indicou o risco de Putin se aproveitar da data para angariar apoio à sua ofensiva militar, incluindo a mobilização total de forças para anexar a região separatista do Donbas, centro da disputa entre os países em guerra.

    + ‘Batalha de Donbas’ é comparada a confrontos da II Guerra Mundial

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    A primeira coisa que eu diria é que o Dia da Vitória não é algo que pertence apenas à Rússia, mas a toda Europa, que unificou seus esforços para derrotar os nazistas. Então, este é um feriado mais amplo que não devemos deixar ser cooptado pelo presidente Putin no dia 9″, afirmou Sloat.

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    Um dia após as declarações da autoridade da Casa Branca, o porta-voz de presidente russo, Dmitry Peskov, reiterou que não há nenhuma chance do evento ser revertido numa oficialização da guerra. “Isso é um absurdo”, disse Peskov à CNN.

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    O porta-voz também rejeitou rumores de que Kremlin usaria o feriado da semana que vem para anunciar a mobilização no país, o que permitiria ao governo não apenas reunir tropas, mas também alinhar a economia ao estatuto de guerra.

    A operação militar russa teve início no dia seguinte a outra data crucial para o Kremlin: o Dia do Defensor da Pátria. A coincidência sustenta as suspeitas de que Putin tem um olho afiado para o simbolismo, levando autoridades ocidentais a acreditar que ele usaria o 9 de maio para anunciar uma conquista militar na Ucrânia, um grande escalada de hostilidades – ou ambos.

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