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Rússia condena mulher que doou US$ 50 a ONG pró-Ucrânia a 12 anos de prisão

Ksenia Khavana, uma russo-americana que mora nos EUA, é considerada culpada por 'traição'; ela foi detida em fevereiro ao visitar a família em Ecaterimburgo

Por Da Redação
Atualizado em 15 ago 2024, 08h46 - Publicado em 15 ago 2024, 08h34
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  • This grab from a handout footage taken and released by Sverdlovsk regional Court press service on June 20, 2024 shows US-Russian citizen Ksenia Karelina siting in a cage at the Sverdlovsk regional Court in Yekaterinburg. A dual US-Russian citizen accused of donating around $50 to a pro-Ukrainian charity goes on trial for treason in the Russian city of Yekaterinburg. Ksenia Karelina, a 32-year-old ballerina living and working in Los Angeles, was detained by police in Yekaterinburg in late January while on a trip to visit her family in Russia. Prosecutors accuse her of "proactively transferring funds to a Ukrainian organisation, which the Ukrainian Armed Forces subsequently used to purchase tactical medicine, equipment, weapons and ammunition." She faces life in prison if found guilty. (Photo by HANDOUT / Sverdlovsk regional Court press / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / SVERDLOVSK DISTRICT COURT " - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS
    A cidadã americana Ksenia Karelina, nascida na Rússia, se apresenta em jaula de vidro a julgamento no Tribunal Regional de Sverdlovsk, em Yekaterinburg. 20/06/2024 - (SVERDLOVSK DISTRICT COURT/AFP)

    Um tribunal da Rússia condenou Ksenia Khavana, que tem dupla nacionalidade russo-americana, a 12 anos de prisão após considerá-la culpada de traição. Ela foi acusada de levantar fundos para o exército ucraniano por doar US$ 51 (cerca de R$ 280 na cotação atual) à ONG pró-Ucrânia First Department, com sede nos Estados Unidos.

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    O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) acusou-a de “arrecadar dinheiro proativamente no interesse de uma de organizações ucranianas, que foi posteriormente usado para comprar suprimentos médicos táticos, equipamentos, armas e munição para as forças armadas ucranianas”. Khavana, que as autoridades russas identificam pelo seu nome de nascimento, Karelina, se declarou culpada na semana passada durante o julgamento a portas fechadas.

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    A ex-bailarina de 32 anos nasceu na Rússia, mas imigrou para os Estados Unidos há mais de uma década, onde construiu uma vida como esteticista em um spa de Los Angeles.

    O FSB deteve Khavana em fevereiro, enquanto ela visitava os pais e a irmã mais nova em Ecaterimburgo. Ela teria obtido cidadania americana após se casar com um americano, de quem já se divorciou. Sua ex-sogra, Eleonora Srebroski, disse à agência de notícias Reuters em fevereiro que ela havia viajado para casa na época do Ano Novo, depois que seu namorado deu-lhe uma passagem de avião de presente e ela o assegurou que ir à Rússia seria “seguro”.

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    Fogo cruzado da diplomacia

    A mulher chegou aos Estados Unidos em 2012, por meio de um programa de estudo e trabalho, e foi casada por um breve período com o filho de Srebroski. Seu ex-marido a descreveu como uma mulher divertida, que não se importava muito com política.

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    Desde que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, a Rússia tem reprimindo dissidentes e aprovou leis que criminalizam quaisquer críticas ao que chama de “operação militar”. Isso envolveu a prisão de cidadãos estrangeiros.

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    Quase uma dúzia de americanos se encontram presos na Rússia atualmente, parte de uma lista crescente de estrangeiros que se viram enroscados na crise das relações entre Moscou e Washington durante a guerra na Ucrânia.

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    Na maior troca de prisioneiros entre Rússia e Ocidente desde o fim da Guerra Fria, Moscou libertou neste mês o repórter do jornal americano The Wall Street Journal Evan Gershkovich e o executivo de segurança corporativa Paul Whelan, que foram presos por espionagem, bem como a russo-americana Alsu Kurmasheva, jornalista da Radio Liberty/Radio Free Europe condenada a seis anos e meio de prisão por espalhar “informações falsas” sobre os militares russos.

    A Rússia também libertou várias figuras proeminentes da oposição que foram presas por criticar a guerra na Ucrânia.

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