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Rússia anuncia maior retirada de civis de área ocupada na Ucrânia

Autoridades russas justificaram a remoção de civis como medida de proteção contra supostos 'métodos de guerra proibidos' de Kiev

Por Da Redação
1 nov 2022, 15h27
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  • A Rússia ordenou nesta terça-feira, 1, que civis abandonassem uma região no sul da Ucrânia, alertando sobre o um suposto ataque de bomba nuclear planejado por Kiev. Autoridades ucranianas negaram as acusações e afirmaram que o deslocamento de ucranianos pelo Kremlin é um crime de guerra.

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    + Batalha de Kherson: Rússia encerra retirada de 70 mil civis da cidade

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    O chefe da operação russa instalado na província de Kherson, Vladimir Saldo, especulou sobre a possibilidade do regime ucraniano utilizar “métodos de guerra proibidos” para explodir uma represa e inundar cidades e vilarejos na província de Kherson.

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    “Existe o perigo imediato de Kherson ser inundada. Recebemos a informação de que Kiev está preparando um ataque maciço de mísseis à usina hidrelétrica de Kakhovka e há a possibilidade de uso de métodos de guerra proibidos pelas forças ucranianas”, alegou o oficial russo em uma mensagem de vídeo.

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    Na semana passada, a Rússia já havia organizado a retirada de civis de pelo menos 70 mil civis de uma faixa na margem oeste do rio Dnipro, onde as forças ucranianas estão avançando para reconquistar a cidade de Kherson.

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    Nesta terça-feira, 1, os russos estenderam essa ordem para uma área de 15 quilômetros ao longo da margem leste do rio. Representantes do Kremlin alegam que as pessoas foram transferidas para “regiões seguras da Rússia”, que incluem outras áreas da Ucrânia sob controle russo, mas também, supostamente, a própria Rússia.

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    “A decisão (de expandir a zona de retirada de pessoas) tornará possível criar uma defesa em camadas para repelir os ataques ucranianos e proteger os civis”, disse Saldo.

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    A Ucrânia diz que as acusações de que usaria táticas proibidas em seu próprio território são absurdas, mas que a própria Rússia pode estar planejando tais ações. O governo ucraniano já havia acusado Moscou de planejar a destruição da mesma barragem de Kakhovka, em Kherson, há duas semanas.

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    Anteriormente, Kiev já havia classificado a remoção de civis do território ocupado como “deportações forçadas”, o que é considerado um crime de guerra. Segundo as forças ucranianas, a linha de frente fica a 30 quilômetros da cidade de Kherson.

    A disputa pela maior cidade sob o controle russo tem sido definida como uma das mais pesadas da guerra. Nas últimas semanas, as forças ucranianas têm reconquistado território na região tomada pela Rússia logo após a invasão em fevereiro.

    Além disso, a zona alvo da evacuação foi uma das quatro áreas da Ucrânia anexadas pelo presidente russo, Vladimir Putin, no mês passado, apesar de a Rússia não ter controle total de nenhuma delas.

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    Na terça-feira, as ruas de Kherson estavam praticamente vazias, com a maioria das lojas e empresas fechadas. Algumas pessoas embarcavam em uma balsa para atravessar para a margem leste do Dnipro enquanto outros moradores desafiaram a ordem de saída.

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