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Rússia acusa Ucrânia de sabotagem após novas explosões na Crimeia

Suposto ataque a depósito de armas russo teria deixado dois feridos e 2000 pessoas foram removidas da área

Por Da Redação 16 ago 2022, 12h31
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  • O Ministério da Defesa da Rússia informou nesta terça-feira, 16, que um armazém de munições russo na península da Crimeia foi incendiado, deflagrando explosões. O incidente ocorreu uma semana após um suposto ataque da Ucrânia a uma base militar russa na mesma região.

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    Autoridades russas afirmam que o incêndio começou em um local de armazenamento temporário de munição perto da vila de Maiske por volta das 06h15, horário de Moscou.

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    Segundo informações oficiais, não houve vítimas “graves”, mas o chefe regional pró-Rússia, Sergei Aksyonov, disse que 2.000 pessoas foram removidas de uma vila próxima às explosões e duas ficaram feridas.

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    “Um homem foi ferido por estilhaços e outro foi esmagado por uma parede. Suas vidas não estão em perigo, felizmente”, disse Aksyonov.

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    Um incêndio separado eclodiu na subestação de energia da cidade de Dzhankoi e uma ferrovia foi danificada. Apesar da causa do incêndio ainda estar sendo investigada, autoridades russas culparam Kiev pelo incidente, acusando a Ucrânia de “sabotagem”.

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    Na terça-feira passada, 1, uma série de explosões destruiu aviões de guerra russos em uma base militar do Mar Negro, na costa da Crimeia. O Ministério da Defesa do Reino Unido disse que as explosões “degradaram significativamente” a capacidade de aviação da frota da marinha russa no Mar Negro.

    Uma pessoa foi morta e outras várias ficaram feridas após estilhaços atingirem uma região turística, nos arredores do complexo militar. O Ministério da Defesa russo alegou que o incidente foi devido a detonações de munição armazenada, enfatizando que não houve qualquer ataque.

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    Apesar de a Ucrânia não admitir publicamente a autoria de nenhum dos ataques, o conselheiro presidencial Mykhailo Podolyak descreveu o último incidente como “desmilitarização em ação”, indicando que as explosões não foram acidentais.

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    Antes dessas explosões, a península da Crimeia tinha sido poupada dos combates envolvendo tropas russas e ucranianas desde o início da guerra, em 24 de fevereiro.

    O Kremlin vem alertando há bastante tempo que qualquer ataque à península ocupada desde 2014 por Moscou irá desencadear uma retaliação em massa, incluindo ataques a centros de tomada de decisão na capital ucraniana.

    A Ucrânia está correndo contra o tempo para recuperar a cidade de Kherson, no sul do país, antes que a Rússia decida anexá-la a seu território, a exemplo da Crimeia, o que pode gerar mais um ponto de inflexão diplomática entre os países. A região foi conquistada pelo Exército russo na primeira fase da guerra.

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    Desde junho, as forças ucranianas usaram vários lançadores de foguetes Himars dos Estados Unidos para atingir até 50 lojas de armas, de acordo com o Ministério da Defesa ucraniano. Pontes no sul também foram atingidas, colocando em risco linhas vitais de abastecimento da Crimeia a Kherson.

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