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Rússia acusa EUA de estarem por atrás de suposto ataque ao Kremlin

Sem apresentar provas para corroborar a afirmação, porta-voz disse que Ucrânia agiu sob ordens de Washington

Por Da Redação
4 Maio 2023, 11h00
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  • A Rússia acusou os Estados Unidos nesta quinta-feira, 4, de estarem por trás de um ataque de drones ao Kremlin com o objetivo de matar o presidente Vladimir Putin, na quarta-feira. Sem apresentar provas para corroborar a afirmação, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Ucrânia foi responsável pelo ataque e agiu sob ordens de Washington na madrugada de quarta-feira.

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    Em resposta, o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que Peskov estava “apenas mentindo” e disse que os EUA não apoiariam ou encorajariam um ataque ucraniano fora de suas fronteiras. Ele acrescentou que ainda não está claro o que aconteceu no Kremlin.

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    + Rússia acusa Ucrânia de ter tentado matar Putin em ataque ao Kremlin

    A Ucrânia também negou envolvimento no incidente, que seguiu uma série de explosões na semana passada contra trens de carga e depósitos de petróleo no oeste da Rússia e na Crimeia ocupada.

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    + No Tribunal de Haia, Zelensky diz que Putin deve ‘sentir peso da Justiça’

    Peskov questionou as tentativas de negar o envolvimento de Washington e Kiev. Ele afirmou que uma investigação está em andamento e qualquer resposta vai ser cuidadosamente considerada e equilibrada. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia também chegou a declarar que o suposto ataque de drone “não deve ficar sem resposta” e que o incidente mostra que Kiev não deseja encerrar a guerra de 15 meses na mesa de negociações.

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    “As tentativas de negar isso (ataque ao Kremlin), tanto em Kiev quanto em Washington, são, é claro, absolutamente ridículas. Sabemos muito bem que as decisões sobre tais ações, sobre esses ataques terroristas, não são tomadas em Kiev, mas em Washington”, disse Peskov.

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    Moscou tem afirmado cada vez mais que países ocidentais, como EUA  e Alemanha, são atores diretos na guerra com a intenção de infligir uma “derrota estratégica” para a Rússia. Washington nega e afirma que só esta ajudando Kiev a se defender e recuperar as suas terras tomadas ilegalmente depois da invasão em fevereiro de 2022.

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    Na terça-feira, 2, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que armas fornecidas pela Alemanha já estão sendo usadas na região de Donbas, que a Rússia declara como parte do seu território, uma reivindicação questionada pela Ucrânia e seus aliados ocidentais.

    Enquanto isso, os ataques russos a cidades ucranianas não param. A Rússia disparou duas dúzias de drones de combate contra a Ucrânia, atingindo Kiev pela terceira vez em quatro dias e também um campus universitário na cidade de Odesa, no Mar Negro. Não houve relatos de vítimas e a administração da cidade de Kiev disse que a Rússia provavelmente disparou mísseis balísticos, bem como drones, mas que todos foram abatidos.

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    O Ministério de Energia da Ucrânia também afirmou que bombardeios em Donetsk danificaram uma usina elétrica, mas nenhuma vítima foi relatada. Já em Kherson, o número de mortos subiu para 23 na última quarta-feira, de acordo com o governador regional Oleksandr Prokudin.

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