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Rompimento de represa faz 6.000 pessoas perderem suas casas no Laos

Usina hidrelétrica começaria a gerar energia em 2019 e faz parte do plano do governo de tornar do país um provedor de eletricidade para o sudeste asiático

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h14 - Publicado em 24 jul 2018, 13h54
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  • Mais de 6.000 pessoas perderam suas casas e pertences após a represa de uma hidrelétrica em construção se romper no Laos, noticiou a mídia estatal do país nesta terça-feira (24). Centenas de pessoas estão desaparecidas, e há o temor de que muitas tenham morrido em razão das enchentes repentinas provocadas pelo acidente. O governo ainda não divulgou dados oficiais.

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    Autoridades enviaram barcos para ajudar a retirar as pessoas do distrito de San Sai, na província de Attapeu, onde a usina hidrelétrica de Xepian-Xe Nam Noy está localizada. A barreira se rompeu às 20h de segunda-feira (10h, em Brasília), causando uma enchente de cinco bilhões de metros cúbicos de água, com fortes correntezas.

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    O primeiro-ministro do Laos, Thongloun Sisoulith, suspendeu uma reunião mensal planejada pelo governo para monitorar os esforços de socorro, segundo a agência governamental.

    A empresa responsável pela hidrelétrica, SK Engineering & Construction, atribuiu o rompimento às chuvas fortes e enchentes e disse estar cooperando com o governo do Laos para ajudar a resgatar os moradores de vilarejos nas vizinhanças da represa.

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    “Estamos montando uma equipe de emergência e planejando para ajudar a evacuar e resgatar os moradores de vilarejos próximos da represa”, disse um porta-voz da SK Engineering & Construction.

    O Laos, um país comunista considerado um dos mais pobres e fechados da Ásia, tem o projeto de se tornar a “bateria” do continente, vendendo energia gerada por uma série de hidrelétricas a seus vizinhos. A represa rompida deveria iniciar suas operações comerciais em 2019 e exportar 90% de sua energia para a Tailândia. Os 10% restantes seriam vendidos para a rede elétrica local.

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    Grupos ambientalistas vêm alertando há anos para as ambições do setor hidrelétrico do Laos, inclusive por temerem o impacto das represas no Rio Mekong, tanto em relação à flora e fauna locais quanto às comunidades rurais e economias locais que dependem dele.

     

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