Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Repatriação de refugiados rohingya por Mianmar é adiada

Autoridades temem retorno forçado de minoria muçulmana que, segundo a ONU, sofre limpeza étnica em território mianmense

Por Da redação
Atualizado em 22 jan 2018, 11h26 - Publicado em 22 jan 2018, 10h45
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O processo de repatriação dos refugiados rohingyas para Mianmar não começará nesta terça-feira, conforme havia previsto um acordo acertado entre as autoridades do país e de Bangladesh no fim do ano passado.

    Publicidade

    Segundo o comissário para o Repatriamento de Refugiados na área costeira de Cox’s Bazar, Abul Kalam, o medo de que alguns refugiados retornem a Mianmar de forma forçada atrasou o progresso da medida. “O principal é que o processo tem quer ser voluntário”, afirmou à agência de notícias Associated Press nesta segunda.

    Publicidade

    Além disso, grande parte dos preparativos para a repatriação ainda não foram finalizados. Segundo Kalam, a papelada que regula a situação dos refugiados ainda não está pronta e os campos de trânsito que deveriam ter sido construído em Bangladesh ainda não foram finalizados.

    Em 23 de novembro, os dois países assinaram um acordo, estabelecendo o regresso dos refugiados rohingyas a Miamar. Desde outubro de 2016, mais de 750.000 deles chegaram a Bangladesh, fugindo da violência do Exército birmanês. A repatriação estava marcada para começar na próxima terça-feira, porém agora ainda não está claro quando as autoridades locais devem dar início ao processo.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Os rohingyas, uma minoria muçulmana, são vítimas de frequentes ataques de gangues budistas e do Exército birmanês em Mianmar, onde suas vilas são incendiadas e eles, perseguidos. A Organização das Nações Unidas (ONU) classificam a ação contra a minoria em território mianmense como sendo uma campanha de limpeza étnica.

    Desde o anúncio do acordo em novembro, diversos pesquisadores e ONGs de direitos humanos envolvidos no conflito expressaram preocupação sobre o retorno dos rohingyas a Mianmar. Eles se questionam se, traumatizados pelos abusos que dizem ter vivido, os refugiados vão querer voltar para Mianmar.

    Publicidade

    Além disso, também denunciaram que a estratégia de retorno elaborada pelos dois países não aborda adequadamente questões de segurança, subsistência e reassentamento permanente dos rohingyas.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.