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Relatório do governo americano sobre direitos humanos cita Operação Lava Jato

O relatório anual sobre direitos humanos no mundo divulgado nesta quinta-feira pelo Departamento de Estado americano menciona, no capítulo destinado ao Brasil, a Operação Lava Jato e a corrupção no governo e Congresso. No item sobre ‘Corrupção e Falta Transparência no Governo’, o documento cita a legislação criada para combater a corrupção no país, mas […]

Por Da Redação
25 jun 2015, 18h46
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  • O relatório anual sobre direitos humanos no mundo divulgado nesta quinta-feira pelo Departamento de Estado americano menciona, no capítulo destinado ao Brasil, a Operação Lava Jato e a corrupção no governo e Congresso. No item sobre ‘Corrupção e Falta Transparência no Governo’, o documento cita a legislação criada para combater a corrupção no país, mas ressalta que ela “nem sempre foi aplicada efetivamente e houve muitos casos de corrupção no governo”. O relatório cita que cerca de 200 dos 594 membros do Congresso enfrentaram processos criminais no Supremo Tribunal Federal em 2014. Sobre a operação da Polícia Federal que investiga corrupção na Petrobras, o relatório destaca a prisão do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa.

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    As péssimas condições e a superlotação nas cadeias brasileiras também são lembradas pelo Departamento de Estado americano. “Abusos praticados por guardas, inclusive abusos sexuais, continuam ocorrendo em muitas prisões. Péssimas condições de trabalho e baixa remuneração dos carcereiros encorajam a corrupção” nesses ambientes, diz o relatório.

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    Sobre violência policial, os americanos apontam o número desproporcional de jovens negros com menos de 25 anos mortos policiais em “atos de resistência”. O relatório lembra o caso da mulher baleada que caiu da viatura da Polícia Militar, no Rio de Janeiro, em março do ano passado, e foi arrastada por 250 metros. O Departamento de Estado americano ressalta que a legislação brasileira prevê prisão de até oito anos para trabalho escravo, mas isso não impede que o crime ocorra em diversos estados do país.

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    Liberdade de imprensa – Com dados da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), o relatório de direitos humanos informa que cinco jornalistas brasileiros foram mortos no primeiro trimestre de 2014, como o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, atingido por um rojão durante um protesto no centro do Rio. O documento também lembra do caso de difamação praticado contra jornalistas Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, quando ataques partidos de um computador do Palácio do Planalto alteraram os perfis dos jornalistas na Wikipedia.

    Violência contra mulheres e crianças, incluindo abuso sexual, conflitos entre comunidades indígenas e fazendeiros e discriminação contra gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros no país são outros problemas brasileiros citados no documento.

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    (Da redação)

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