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Refugiados são transferidos após incêndio no maior campo da Europa

Polícia grega faz operação na tentativa de realocar 13.000 pessoas que ficaram sem onde morar após um incêndio que devastou o campo de Moria

Por Da Redação
Atualizado em 17 set 2020, 13h05 - Publicado em 17 set 2020, 12h59
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  • A polícia da Grécia iniciou nesta quinta-feira, 17, uma extensa operação para transferir os milhares de refugiados que dormem há dias nas redondezas do devastado campo de Moria, na ilha de Lesbos, para um novo campo que ainda está em construção. O local, que abrigava 13.000 pessoas, seis vezes acima de sua capacidade máxima, foi palco de um incêndio de grandes proporções em 9 de setembro.

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    Nas duas primeiras horas de operação, 450 pessoas foram transferidas para as novas instalações em Kara Tepe, onde o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) instalou 600 barracas com capacidade para cerca de 3.600 pessoas.

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    O objetivo do novo campo, “temporário”, é que os refugiados “possam progressivamente e de maneira calma deixar a ilha para seguir a Atenas ou ser instalados em outro lugar”, afirmou o representante da agência da ONU na Grécia, Philippe Leclerc.

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    Por volta das 8h, no horário local, centenas de policiais bloquearam a estrada onde um acampamento improvisado foi montado após o incêndio que devastou Moria. No local, os agentes distribuíram folhetos e começaram procedimentos para a transferência ao novo acampamento. Antes de entrarem no novo espaço, todos os refugiados devem passar por um teste rápido de Covid-19.

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    O porta-voz da polícia garantiu que a operação ocorre sem qualquer incidente. Representantes dos Médicos do Mundo e Médicos Sem Fronteiras (MSF) também asseguraram que a transferência está sem feita sem problemas.

    A operação continuará até que as cerca de 13.000 pessoas desabrigadas e espalhadas na margem da estrada que liga Moria a Mitilene, a cerca de 4 quilômetros, e os estacionamentos de alguns supermercados, entrem em Kara Tepe.

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    Na quarta-feira, a polícia transferiu dezenas de agentes femininas para Lesbos, com o intuito de facilitar a tarefa de convencer mulheres e crianças da necessidade e benefícios de se mudarem para o novo campo, uma vez que apenas 1.800 pessoas tinham concordado em serem transferidas.

    O campo de Moria era conhecido pela situação precária e pela superlotação. Tinha capacidade para 3.000 pessoas, porém viviam nele cerca de 13.000. A Alemanha ofereceu acolhimento a 1.533 refugiados.

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    As autoridades investigam as causa do incêndio como sendo intencional. Na terça-feira 15, seis refugiados afegãos foram presos pela polícia. Dos seis acusados, dois são menores de idade e os outros três não passam dos 20 anos de idade.

    (Com EFE)

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