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Rede de tráfico humano é desmantelada na Europa

Policiais de Espanha e França prenderam 75 membros da quadrilha

Por Da Redação
10 ago 2013, 15h49
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  • As polícias de Espanha e França prenderam 75 membros de uma quadrilha suspeita de levar ilegamente cidadãos chineses para a Europa e os Estados Unidos, disse o Ministério espanhol do Interior neste sábado. A quadrilha é acusada de oferecer passaportes falsos por 40 000 a 50 000 euros. Alguns dos imigrantes acabaram como vítimas de tráfico sexual.

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    No total, 51 pessoas foram presas na Espanha – incluindo dois que podem ser os líderes da organização, sediada em Barcelona – e outras 24 na França. A rede de tráfico humano foi desmantelada em uma investigação conjunta de França e Espanha.

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    A polícia espanhola anunciou ter apreendido 81 passaportes falsos de países asiáticos como Taiwan, Coreia do Sul, Malásia, Japão, Hong Kong e Cingapura. A investigação sobre a organização, segundo a polícia, começou em julho de 2011.

    “A própria composição da organização, perfeitamente estruturada, hierarquizada, com seu máximo responsável assentado na China e células independentes estabelecidas e operando em diferentes países com o máximo hermetismo dificultou as investigações”, disse no comunicado.

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    A rede buscava na China candidatos para sair do país e, em troca de 40 000 ou 50 000 euros, fornecia a eles passaportes falsos e mobilizava “atravessadores” que acompanhavam os imigrantes ao longo da viagem.

    Os “atravessadores”, provenientes principalmente de China e Malásia, eram membros de plena confiança da organização e conheciam perfeitamente os aeroportos e cidades europeias percorridos durante a transferência dos imigrantes, segundo a polícia.

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    Rota – Quando a missão era cumprida, os “atravessadores” retornavam imediatamente aos seus respectivos países “com o objetivo de dificultar sua localização”. A última escala da viagem era a Espanha, “o trampolim em direção ao destino final, normalmente Grã-Bretanha ou Estados Unidos”. Durante a chegada ao aeroporto de Barcelona, “colaboradores da organização se encarregavam de recebê-los e de fornecer alojamentos seguros”.

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    O trajeto escolhido para chegar da China e os documentos utilizados para viajar mudavam constantemente em função dos sucessos ou fracassos obtidos em viagens anteriores, das necessidades do mercado ou das formas para evitar a detecção dos “passageiros”, explicou a polícia espanhola. Os imigrantes recebiam instruções precisas para passar despercebidos durante os controles fronteiriços, entre elas a de se misturar a um grupo de turistas.

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    Além dos líderes europeus da rede, presos em Barcelona, a polícia deteve 49 pessoas em diferentes aeroportos espanhóis, entre eles Barcelona, Madri, Málaga e Palma de Mallorca, assim como 24 pessoas na França. Os 81 passaportes falsos apreendidos foram encontrados em duas casas de Barcelona pertencentes à rede.

    (Com agências France-Presse e Reuters)

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